Sociedade voluntária
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Enquanto houver ventos e mar...
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Jorge Palma
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Contagem decrescente...
Que se foda o Natal!
Que se foda o Natal, ritual que até faz mal, matéria não
vital, sensório superficial, hipocrisia monumental, 364 infernal, 1 anestesial,
meio, quase todo, comercial, cotonete societal, limpeza rectal.
Que se foda o
Natal.
P.s. – Os velhos levam porrada nos lares, as crianças
ficam sem comer nas escolas, que se foda o Natal.
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Natal
domingo, 23 de dezembro de 2012
Nano-conto de Natal
O seu ser repousava lúgubre, o corpo cansado acompanhava
a sua mente naquela que era a sua percepção de uma vida, levando a que,
consciente da brevidade do último suspiro, da última inalação, o único
arrependimento que sentia era de não ter feito.
Por breves segundos, percebeu com clareza, com aquela
clareza que acompanha a nossa verdade, que tinha perdido, tempo, sim tempo, essa
contagem da combustão da vida, com coisas insignificantes, pormenores,
detalhes, diferenças, regras ou leis e imposições.
Percebeu que tinha sido possível concretizar tudo, falhar
e voltar a tentar, concretizar e regozijar, que não havia reais limites para o
que fosse que desejasse viver.
Percebeu que o limite era ele próprio, ele personificado
nos outros, todos, ele enquanto sociedade, percebeu que foram as regras e os
valores da sociedade que o limitaram, que a mesma construção humana que garante
o desenvolvimento impede-o, conservado.
Percebeu que tudo o que não fez foi por seguir os padrões
regentes de uma sociedade, por decidir manter-se enquadrado no grandioso
meridiano ad norma.
Com a clareza que acompanha a nossa verdade percebeu que
não existem limites e que a sua vontade esteve sempre ali, a um passo, ao virar
da esquina da plenitude da realização, tivesse não seguido a norma.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Meta - realidade III
Os donos disto tudo (aqueles que andam sempre aos tiros) imprimem dinheiro com fartura, "vendem-no" aos chineses e, estes pegam nele e compram EDP`s por todo o lado.
Ps - Assim também eu era magnata das caricas do sumol.
Ps - Assim também eu era magnata das caricas do sumol.
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Magnata das caricas
domingo, 25 de novembro de 2012
Meta - realidade II
"Refundar o Estado".
Mas alguém imagina que exista a intenção de reformar o Estado, reformar as funções do estado no sentido de o agilizar, especializar, diminuir ou "moralizar"?
Claro que não, porque um estado pequeno e eficiente é sinónimo de menos poder e eles não querem menos poder, o que eles querem é menos despesa, mas não somente despesa, é a despesa social do estado que querem menos, é a despesa com as pessoas.
Mas alguém imagina que exista a intenção de reformar o Estado, reformar as funções do estado no sentido de o agilizar, especializar, diminuir ou "moralizar"?
Claro que não, porque um estado pequeno e eficiente é sinónimo de menos poder e eles não querem menos poder, o que eles querem é menos despesa, mas não somente despesa, é a despesa social do estado que querem menos, é a despesa com as pessoas.
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Refundar o Estado
Meta - realidade.
"Andamos a viver acima das nossas possibilidades".
Viver acima das possibilidades é impossível.
Por um lado, se se viveu acima é porque existia a possibilidade, redundantemente se existia essa possibilidade não se pode considerar acima...
... por outro lado, viver acima das possibilidades é impossível porque simplesmente ninguém pode gastar mais do que ganha ...
...a não ser que ...
... tenha existido a participação do sistema financeiro na expanção da capacidade dos individuos gastarem,
mas isso não se pode dizer porque significa atribuir responsabilidades à banca o que implica participar grandemente nos sacrifícios e isso é prejudicar o grande capital.
Viver acima das possibilidades é impossível.
Por um lado, se se viveu acima é porque existia a possibilidade, redundantemente se existia essa possibilidade não se pode considerar acima...
... por outro lado, viver acima das possibilidades é impossível porque simplesmente ninguém pode gastar mais do que ganha ...
...a não ser que ...
... tenha existido a participação do sistema financeiro na expanção da capacidade dos individuos gastarem,
mas isso não se pode dizer porque significa atribuir responsabilidades à banca o que implica participar grandemente nos sacrifícios e isso é prejudicar o grande capital.
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Pobres feios e brutos,
sistema financeiro
domingo, 23 de setembro de 2012
Palavras para que vos quero ...
Para que servem as palavras se não reflectirem o corpo interior do Homem, se não nascerem cá fora iguais ao nascimento cá dentro?
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o som das palavras
sábado, 22 de setembro de 2012
Ah pois era, se houvesse c_lhões!
Porque tudo o que "eles" têm para negociar, vender ou roubar é o nosso suor!
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Desobediência civil II ...
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desobediência civil
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Desobediência civil...
sábado, 8 de setembro de 2012
Mais medidas de austeridade!
E...novidades, há??
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austeridade,
transferencia de riqueza
domingo, 2 de setembro de 2012
A carne da nossa carne ou a vida num só dia!
Começo por pedir desculpa àqueles, poucos, que acompanham a escrita deste espaço, desculpa pela ausência, desculpa pela falta de uma palavra de justificação.
Foi no dia 18 de Julho precisamente à data do ultimo post que um telefonema anunciou que carne da minha carne tinha dado entrada nas urgências do hospital, um acidente de moto colocou meu filho num estado gravíssimo que se prolonga até hoje.
Inicialmente e durante três semanas em estado de coma e presentemente em estado de consciência reduzida. Como é de calcular a vida desmorona-se num só dia e os propósitos, as vontades e até as próprias capacidades me encontram diminuído. Hesitei durante algum tempo em justificar aqui este facto, por ser pessoal e por de certa forma não querer interferir na consciência de outros mas o dever de respeito para com quem aqui passa falou mais alto. Tentarei na medida das possibilidades continuar a “pensar” (como se fosse um grande pensador!?) a realidade e a essência das coisas em conformidade com a minha humilde dimensão.
Um abraço libertador.
Foi no dia 18 de Julho precisamente à data do ultimo post que um telefonema anunciou que carne da minha carne tinha dado entrada nas urgências do hospital, um acidente de moto colocou meu filho num estado gravíssimo que se prolonga até hoje.
Inicialmente e durante três semanas em estado de coma e presentemente em estado de consciência reduzida. Como é de calcular a vida desmorona-se num só dia e os propósitos, as vontades e até as próprias capacidades me encontram diminuído. Hesitei durante algum tempo em justificar aqui este facto, por ser pessoal e por de certa forma não querer interferir na consciência de outros mas o dever de respeito para com quem aqui passa falou mais alto. Tentarei na medida das possibilidades continuar a “pensar” (como se fosse um grande pensador!?) a realidade e a essência das coisas em conformidade com a minha humilde dimensão.
Um abraço libertador.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Liberdade - a era da “doutrina prática”.
A era do convencimento teórico está a chegar ao fim, a era da exposição das filosofias que podem responder como alternativas ao sistema existente de forma teórica chegou ao seu limite, as pessoas já não respondem massivamente ou de forma apaixonada aos teoremas. Estamos a iniciar um novo capítulo de apresentação de alternativas, a implementação prática dessas mesmas alternativas, a concretização de novos modelos arrasta muito mais facilmente as pessoas, a efectiva implementação de novos conceitos motiva muito mais, inclui cada vez mais pessoas, não por convencimento teórico mas por demostração prática, por inclusão, por participação.
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Sociedade voluntária
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Externalização de deus, o conceito de autoridade.
Deus criou o universo, obrigatoriamente o nosso planeta e
tudo o que nele existe, incluindo nós mesmos, o que não significa que deus seja
uma entidade externa à criação e muito menos que sendo a própria (criação),
tenha de se excluir a sua existência.
A diferença é enorme, entre um universo que é, ele mesmo
deus e um outro em que deus se encontra fora, contemplando a sua obra e vigiando
quem quebra as suas regras.
Ora é precisamente neste ponto, nas regras e seu
cumprimento que balança a questão, é que o facto de concebermos deus como uma
entidade exterior à criação, ao universo, implica quase que obrigatoriamente
que o determinemos como uma entidade superior, superior à sua própria criação, o
que por sua vez conduz inevitavelmente ao estatuto de autoridade suprema.
Estando supostamente
a sua essência para lá do nosso entendimento, sendo uma entidade superior e
autoridade suprema, é então condição obrigatória obedecer.
Mas para obedecer é necessário saber quais as regras,
como quer deus ver essas regras cumpridas, e para isso, alguém entre os homens
ficará com essa responsabilidade, explicar aos outros o que deus quer.
Estão criadas as condições para o exercício da
autoridade, depois de alguém estar encarregue de nos dizer quais as regras a
cumprir, à que incumbir outro alguém de penalizar quem não cumpre.
Faz lembrar algo?
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Nem de propósito - o Bosão de Deus
É determinada esta urgência em encontar a presença de deus no universo, na criação!
Porquê?
Qual a importância de encontrar a presença de deus?
Vem ao encontro do post anterior, o homem precisa desesperadamente voltar a saber se deus é a própria criação ou se deus se encontra fora da criação.
Se deus é a própria criação, então o homem é deus e o pecado não existe e o homem é livre.
Por outro lado se deus se encontra fora da criação, então o homem está dependente, o pecado é a não obediência e o homem condicionado.
Esta é a questão colocada ao acelerador de partículas.
As instituições religiosas sempre foram o garante de que deus estava fora do universo(da criação).
É possivel que isso esteja prestes a mudar, sabemos o que significa, sabemos pois!
Porquê?
Qual a importância de encontrar a presença de deus?
Vem ao encontro do post anterior, o homem precisa desesperadamente voltar a saber se deus é a própria criação ou se deus se encontra fora da criação.
Se deus é a própria criação, então o homem é deus e o pecado não existe e o homem é livre.
Por outro lado se deus se encontra fora da criação, então o homem está dependente, o pecado é a não obediência e o homem condicionado.
Esta é a questão colocada ao acelerador de partículas.
As instituições religiosas sempre foram o garante de que deus estava fora do universo(da criação).
É possivel que isso esteja prestes a mudar, sabemos o que significa, sabemos pois!
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quarta-feira, 4 de julho de 2012
Não é acerca do dinheiro!
Nunca foi acerca do dinheiro pois não?
Já foi a noite, foram os elementos e os mistérios
siderais, foi a fome, o trabalho, os valores e costumes, agora, é o dinheiro!
Todos os motivos serviram e servem, agora é o dinheiro,
provavelmente outros virão!
É que estes são apenas os meios e não os fins, os meios
de atingir os fins, e que fins?
Dominação e controle do ser humano!
Nim!
Dominação e controle do destino do ser humano, dominação
e controle da definição de ser humano.
Os fins reportam-nos ao início, o que é o ser humano,
qual o seu papel no grande esquema das coisas?
E a grande batalha perdura, é o homem deus ou não?
É o homem, como parte integrante do deus manifesto em
todas as coisas, deus, ou a criação é uma externalização de deus e como tal, o homem
não deus.
Nunca foi acerca do dinheiro, como nunca foi
acerca da escravatura, da liberdade, da guerra ou de qualquer outro facto, foi,
é, acerca do que o homem É, e isso, é que se materializa em todas as outras questões.
Esta é a essência de todo o percurso e desenvolvimento do
homem, esta é a razão por que chegamos aqui da forma como chegamos, passando
por tudo o que passamos.
Esta é a história do homem.
domingo, 1 de julho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
The return to Innocence
That's not the beginning of the end
That's the return to yourself
The return to innocence
Metafóricamente, o regresso a um modelo de desenvolvimento em equilíbrio com o planeta, um regresso em que o conhecimento, a compreensão e a vontade substituem as manipuladas crenças e práticas mas não o entendimento da essência e da valorização dos ecossistemas, um ecossistema de que o ser humano faz parte, no qual vive, do qual vive, mas também no e do qual é, porque somos também resultado do meio, do que comemos, do que bebemos, do ar que respiramos e que toca a nossa pele. O retorno à inocência também é sonhar, querer, mas não avulso, é ter consigo uma nova filosofia, apoiada no conhecimento e destinada a deixar o Homem evoluir, neste contexto o “verde” não é sinonimo de uma nova fase de exploração capitalista, nem é tão pouco a antecipação de uma qualquer incapacidade de produzir, de alimentar o mundo. Pelo contrário, mais um paradoxo, o universo está repleto deles, quanto menos "explorarmos" o planeta, mais obtemos dele.
A titulo de exemplo, andamos à 70 anos a rasgar e a revirar a terra em profundidade para produzir a nossa alimentação, negligenciando que existe todo um universo de interacções, um mundo de produção de fertilidade e equilíbrio por baixo dos nossos pés, diminuindo dessa forma todo o potencial de fertilidade natural, não obstante adicionamos químicos artificiais, por “acaso” inicialmente resultantes dos stocks de guerra. E sim, é compatível com o desenvolvimento tecnológico e com a libertação do trabalho. Talvez seja esse o desafio deste século, compatibilizar a natureza, os ecossistemas com a tecnologia sem que signifique retrocesso ou estagnação na evolução humana, porque preservar a natureza à custa da evolução equilibrada do Homem é tão válido como fomentar o desenvolvimento selvagem do homem à custa do equilíbrio da natureza.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Projecto Anarquinta - Clube agrícola
Anarquinta - clube agrícola é um projecto inspirado numa filosofia e numa necessidade, uma filosofia que procura uma outra resposta para a interacção entre as pessoas em sociedade, uma outra forma de funcionar, agora mais que nunca o tempo e o propósito são fundamentais pois as velhas estruturas que nos regem estão a ruir.
E uma necessidade também, uma necessidade que se tornou evidente para todos, é preciso produzir! mas produzir com outras e novas regras, objectivos e conceitos, porque produzir é muito mais que o produto em si, é um universo de interacções, de relacionamentos entre seres humanos e de respeito e sustentabilidade para com o ecossistema.
Pretende-se que este projecto seja uma alternativa e uma parte da solução, quando hoje no mundo, a média de idade dos agricultores se situa nos 60 anos, dentro de uma década se nada for feito não existirão agricultores, o que deixa prever uma carência alimentar grave para o futuro.
É também uma tentativa de repor alguns valores perdidos como por exemplo devolver ao dinheiro o seu verdadeiro lugar, um lugar secundário, um lugar de suporte à produção dos bens que são na realidade o importante e não o dinheiro per si.
O espirito desta iniciativa comporta um incremento à liberdade que obviamente se atinge com responsabilidade, este é um projecto sério, honesto, um projecto em que é preciso acreditar.
Anarquinta - Clube agrícola é um projecto de agricultura biológica, porque também somos aquilo que comemos!
Anarquinta - clube agricola, está pensado no enquadramento do conceito de agricultura de suporte comunitário, ou seja uma produção agricola com destinatários definidos como membros, os membros, através de uma anuidade o mais simbólica possível financiam a actividade e a produção agrícola que será distribuída por todos.
Procuramos para início de projecto atingir 1700 membros com uma anuidade de 60 euros, ou seja 5 euros mensais que servirão para aquisição da quinta, estufas, apoio de instituição de acompanhamento à agricultura biológica e todo o equipamento necessário á actividade.
Prevê-se a aquisição de uma quinta agrícola com entre 5 e 10 hectares com regadio, no Alentejo ou Castelo Branco.
Expõe-se o projecto e procura-se financiar desta forma directa o preenchimento das necessidades, a qualidade alimentar e a sutentabilidade dos ecossistemas.
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terça-feira, 26 de junho de 2012
O Horizonte, a liberdade e o futuro
O engraçado nesta merda toda!
Mas que não tem graça alguma, é que, os que nos dizem que gastámos acima das nossas possibilidades são os mesmos que nos incentivaram a gastar.
Os que nos dizem que temos que produzir mais, são os mesmos que escolheram o modelo de favorecimento dos não transacionáveis e da não produção por troca de milhões de euros vindos da Europa.
Os que nos dizem que temos que mudar de paradigma, são os mesmos que nos encaminharam e nos forçaram a este paradigma.
São os mesmos, os que deveriam dirigir-se aos portugueses, aos cidadãos e dizer: desculpem, fomos nós, a responsabilidade é nossa.
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
A contagem final.
É de bom senso precaver algumas medidas de garantia de continuidade da normalidade, pelo menos no que nos for possível de acordo com a realidade de cada um.
E porquê?
Porque vamos entrar na próxima e talvez ultima fase do colapso do sistema financeiro mundial.
Sem explicar exaustivamente as razões que pressupõem esta conclusão, deixo apenas umas referências:
A Espanha
A Itália
O corte dos “ratings” dos maiores bancos mundiais
Os acordos monetários entre as maiores potências mundiais para negociar directamente sem participação do Dolar, acordos entre China e Japão, Irão, Russia, Brasil, India.
O deficit dos EUA está no mínimo tão gravoso como o Europeu ou o Japonês.
O crescimento mundial dá sinais de abrandamento.
O mercado dos derivados que é 10 vezes maior do que o PIB do planeta e não está resolvido.
E como tenho dito, no dia em que a Europa resolver os seus problemas começarão os problemas dos EUA e do reinado da moeda de referência mundial e esse dia aproxima-se.
Recomendam especialistas, ter de prevenção (disponível, à mão) dinheiro suficiente para fazer face a despesas relativas a 3 meses e algumas reservas alimentares.
Como diz o outro, não vá o diabo “torcê-las”.
Abraço livre
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colapso financeiro
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Tudo o que têm para vender és tu!
domingo, 10 de junho de 2012
Destruição total !
Dito assim, a primeira imagem que surge na memória é de caos completo, dito assim remetemos o consciente para o estereótipo da destruição, uma invocação ao sinónimo da devastação e decadência da envolvente, disfuncionalidade dos sistemas de suporte à vida tal qual a conhecemos num padrão de normalidade.
Dito assim o que nos ocorre é a imagem de uma alteração da normalidade num período de tempo curto, tão curto que a percepção permite por justa posição identificar as mutações como uma realidade de tal forma intensa e diferenciada que consente uma classificação, num conjunto de características aceites como definição, destruição.
Mas, e se não for obrigatoriamente assim, se for preciso alargar o espectro do conceito de destruição?
E se a mesma alteração da normalidade da realidade ocorrer num período de tempo alargado, num período de tempo em que a consciência encontre dificuldade em comparar características e como tal dificilmente a enquadre no pressuposto de destruição?
E se os espaços entre as alterações da normalidade forem ocupados por mais ou menos longos compassos de espera, por períodos de nova normalidade, por sequenciais compassos de adaptabilidade, por destruições programadas de dimensão controlada?
Tudo começou no início do novo milénio, tudo se tornou visível no início do novo milénio e o primeiro passo, simbólico, foi dado com a destruição do comércio mundial com a efectiva destruição de duas torres, a arma utilizada, ao contrário do que se crê foi e é financeira, num paradigma em que a economia está assente sobre um substrato financeiro retirar esse suporte é concreta e controladamente condicionar e progressivamente destruir aquilo que constitui um jogo de forças alternativo à violência entre os povos.
No seguimento, observa-se todo um dispositivo de reformulação dos parâmetros de vida e civilidade a que os povos estavam habituados e até conquistado, desde a limitação das liberdades até a eliminação de direitos consagrados passando por invasões militares ou tecnocratas a soberanias, apropriação de recursos naturais ou energéticos, guerras permanentes e a percepção de um novo modelo de destruição está patente.
Depois surgiu outro simbolismo que em certa medida tem até o maior impacto, embora não imediato mas no contexo da caminhada do ser humano neste planeta, da continuidade do processo evolutivo e do conhecimento da sua relação no e com o universo, o abandono dos programas de exploração espacial, do universo, e até do eventual encerramento da estação espacial internacional, tudo isto um braço externo da determinação do Homem em conhecer-se, conhecer para além de si e vector determinante da explicita amplitude com que observamos o futuro.
Ora prescindir dessa ferramenta, dessa dimensão da condição humana, desse olhar para o desconhecido como factor de um presente construído a pensar mais além é abdicar desse mesmo futuro, resignar sem acrescentar o conhecimento por descobrir, tornar hermética toda uma espécie.
Por fim o simbolismo da paralelização prática, a adopção quotidiana das novas realidades como realidades assumidas, interiorizadas, não contestadas, como vemos expresso em acontecimentos como os Jogos Olímpicos, em que a realização de um evento que celebra simbolicamente a competição pacífica entre povos através do desporto, reveste-se desesperadamente de um anacrónico e paradoxal significado de medo e de impulso bélico que acaba por se tornar na militarização do dia-a-dia.
Juntemos os significados e resultados de todas as alterações da normalidade, condensemo-las num período de tempo bastante mais reduzido e vejamos se não é predicativo de destruição total.
Dito assim o que nos ocorre é a imagem de uma alteração da normalidade num período de tempo curto, tão curto que a percepção permite por justa posição identificar as mutações como uma realidade de tal forma intensa e diferenciada que consente uma classificação, num conjunto de características aceites como definição, destruição.
Mas, e se não for obrigatoriamente assim, se for preciso alargar o espectro do conceito de destruição?
E se a mesma alteração da normalidade da realidade ocorrer num período de tempo alargado, num período de tempo em que a consciência encontre dificuldade em comparar características e como tal dificilmente a enquadre no pressuposto de destruição?
E se os espaços entre as alterações da normalidade forem ocupados por mais ou menos longos compassos de espera, por períodos de nova normalidade, por sequenciais compassos de adaptabilidade, por destruições programadas de dimensão controlada?
Tudo começou no início do novo milénio, tudo se tornou visível no início do novo milénio e o primeiro passo, simbólico, foi dado com a destruição do comércio mundial com a efectiva destruição de duas torres, a arma utilizada, ao contrário do que se crê foi e é financeira, num paradigma em que a economia está assente sobre um substrato financeiro retirar esse suporte é concreta e controladamente condicionar e progressivamente destruir aquilo que constitui um jogo de forças alternativo à violência entre os povos.
No seguimento, observa-se todo um dispositivo de reformulação dos parâmetros de vida e civilidade a que os povos estavam habituados e até conquistado, desde a limitação das liberdades até a eliminação de direitos consagrados passando por invasões militares ou tecnocratas a soberanias, apropriação de recursos naturais ou energéticos, guerras permanentes e a percepção de um novo modelo de destruição está patente.
Depois surgiu outro simbolismo que em certa medida tem até o maior impacto, embora não imediato mas no contexo da caminhada do ser humano neste planeta, da continuidade do processo evolutivo e do conhecimento da sua relação no e com o universo, o abandono dos programas de exploração espacial, do universo, e até do eventual encerramento da estação espacial internacional, tudo isto um braço externo da determinação do Homem em conhecer-se, conhecer para além de si e vector determinante da explicita amplitude com que observamos o futuro.
Ora prescindir dessa ferramenta, dessa dimensão da condição humana, desse olhar para o desconhecido como factor de um presente construído a pensar mais além é abdicar desse mesmo futuro, resignar sem acrescentar o conhecimento por descobrir, tornar hermética toda uma espécie.
Por fim o simbolismo da paralelização prática, a adopção quotidiana das novas realidades como realidades assumidas, interiorizadas, não contestadas, como vemos expresso em acontecimentos como os Jogos Olímpicos, em que a realização de um evento que celebra simbolicamente a competição pacífica entre povos através do desporto, reveste-se desesperadamente de um anacrónico e paradoxal significado de medo e de impulso bélico que acaba por se tornar na militarização do dia-a-dia.
Juntemos os significados e resultados de todas as alterações da normalidade, condensemo-las num período de tempo bastante mais reduzido e vejamos se não é predicativo de destruição total.
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doutrina destrutiva
domingo, 27 de maio de 2012
Da qualidade da representatividade!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
Elementar meu caro Watson!
Imagem retirada da net
Nunca como hoje foi tão evidente, muitos já sabiam, alguns sempre o afirmaram, a maioria nunca quis crer, nunca acreditou, mas agora é de tal forma transparente que só não vê o pior dos cegos!
Do que estou a falar?
Da entrega do poder de decisão evidentemente!
Nunca poderás esperar ser respeitado, dignificado, organizado e dirigido no sentido do teu próprio progresso quando entregas efectivamente o poder de tomar as decisões que te encaminhariam nessa direcção a outrem.
Enquanto não for possível que cada individuo ao realizar o que o faz feliz, esteja de facto a participar na construção de um colectivo resultante de interacções livres, o melhor caminho é a democracia directa, a implementação política das decisões da maioria.
Não é mais possível delegar decisões, para que se traduzam em não correspondência à vontade dos cidadãos e que beneficiam intencionalmente uma concentradíssima minoria.
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democracia directa
quinta-feira, 17 de maio de 2012
As bases de um novo paradigma.
O actual sistema assenta entre outros, em dois conceitos básicos, e suas interpretações, a matéria e as relações na e da alteração (produção) da matéria.
Porque desde o início dos tempos tudo o de mais vital foi a sobrevivência, dos indivíduos que compõem a espécie, sempre e ainda hoje o é, por mais dissimulada que esteja por inovações teórico-práticas, económicas ou politicas, por elegantes ou não manifestações de civilização das sociedades, o imperativo da sobrevivência é o mais poderoso impulso básico existente no ser humano.
O Homem realizou um grande percurso desde as cavernas, passando pelo domínio da agricultura e a criação de animais, ao domínio da mecanização e agora na compreensão e domínio do átomo.
Pois é precisamente esta última façanha do Homem o conhecimento e inicial domínio do átomo que está na origem de um novo paradigma de construção das sociedades humanas.
Essencialmente e apesar de todos os capítulos evolutivos, o conceito-raiz de fundação das sociedades permanece inalterável, a noção de matéria, e por conseguinte todas as relações daí derivadas, que na realidade são praticamente todas, todas as relações existentes são relações de material e de outra forma não poderia ser tendo em conta que se substanciam na presente enunciação de matéria.
A revolução, foi-nos oferecida pela ciência, a sua disseminação é tarefa dos mais esclarecidos e a sua implementação responsabilidade de todos, a ciência diz-nos hoje que a tradicional “radiografia” da matéria não corresponde á realidade, a matéria não é a matéria que originalmente nos ensinaram, que a matéria de certa forma não existe, ou seja não tem solidez, a matéria não é solida, a matéria é nada mais que um conjunto de interacções energéticas no palco dos nossos sentidos, e esta nova teoria da realidade muda tudo, absolutamente tudo, muda não só a nossa perspectiva , mas também a nossa ordem de prioridades, porque se a matéria não tem consistência e é o conjunto de interacções que lhe confere a possibilidade de ser, então o importante, o fundamental, o que causa a probabilidade de o ser são as interacções, o factor primordial para que surjam coisas, resultados, matérias, então a matéria não é o inicio mas o seu resultado, então tudo o que se requer para criar é interagir.
Com este novo entendimento é possível construir o tal novo paradigma, no qual a liberdade de criar (a interacção) é mais importante que a solidez (proveito) da matéria.
Com base no novo conceito de matéria construir-se-ão novas relações de produção em que aí sim surgirão desligadas da matéria como raiz e fundeadas na prevalência das interacções.
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domingo, 13 de maio de 2012
Quanto tempo o tempo tem?
No convencimento de que o tempo não existe, não conforme habitualmente o classificamos.
Se por observação da envolvente, organização da existência e da actividade do ser humano houve necessidade de conferir uma sequência entendível, observável e até de certa forma previsível, o chronos nada mais é do que a segmentação do movimento, do perpétuo movimento cíclico que constitui a natureza do todo em nada mais nada menos que novos ciclos, ciclos dimensionados á escala dos movimentos do Homem.
Iludido pela constante alteração da realidade no perpétuo movimento de todas as coisas, desde o ciclo dia/noite, o ciclo das estações, o ciclo nascimento/morte, pelo sintomático processo de envelhecimento, pelo relacionamento da acção com o seu mapeamento entendível, sequencial, pela memorização do já realizado e da vontade do por realizar, o fracionamento do movimento deu origem aos conceitos de passado e futuro.
Na tentativa de procura da fronteira entre o presente e o passado ou o futuro, onde se encontra esse limite?, essa divisão que permite separar um momento dos outros, dividamos o ultimo segundo do presente em micro-segundos ou nano-segundos, qual deles pertence ao passado ou ao momento seguinte do futuro?
Isolado da percepção dos movimentos cíclicos de tudo quanto existe, nada mais permanece que o eterno presente, o passado a memória de acontecimentos realizados, o futuro a vontade, a ansiedade e a expectativa de novas realizações programadas na organização sequêncial e entendível.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Obsoletismo.
Imagem retirada da net
Vem a propósito do automóvel, a contribuição do automóvel para o progresso e desenvolvimento das sociedades já teve o seu pico, o seu contributo de importância à muito teve lugar, o transporte individual como factor impulsionador do futuro terminou, não vejo um lugar de destaque para o veiculo individual num futuro que não seja como brinquedo tecnológico ou representação de um capítulo do progresso.
O seu ímpeto dinamizador terminou, o seu contributo esgotou-se, a sua era, já era.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Projecto Anarquinta.
Imagem retirada da net
A ideia revolve-me a mente desde 2008, estou preparado para a concretizar, faltam-me os meios.
O conceito consiste em criar uma relação sinergética, de simbiose, um relacionamento o mais livre possível entre quem produz e quem consome, em traços largos é desenvolver um local em modo biológico de produção agrícola por forma a proporcionar a garantia de sustentabilidade da produção e a qualidade e quantidade a quem consome, num outro formato e de características que não os tradicionais canais de comercialização, uma relação directa entre o produtor e o consumidor.
Procuram-se sugestões sobre como encontrar formas de angariação de meios para a concretização do projecto.
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sábado, 5 de maio de 2012
E ainda... o pingo!
Se Cavaco diz que a reforma não lhe chega para as despesas como é que não foi visto em nenhuma loja do pingo?
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cavaco a 50%
sexta-feira, 4 de maio de 2012
O símbolo e a condição humana.
O simbolo tem como particular característica, como primordial efeito, tornar consciente de forma rápida, imediata e objectiva uma mensagem, uma razão, um sentido, existe embrionado entre o símbolo e o individuo um código que permite a identificação e a assunção do conceito, da característica e até, ou sobretudo, do valor da expressão em causa.
O significado do símbolo, ao ser reconhecido permite a sua valoração, a sua continuidade por forma a que conscientemente se mantenha vivo, latente mas parte de uma condição, a relativização do significado do símbolo, a sua adulteração ou subestimação comporta de facto a anulação da identificação para com o seu significado permitindo progressivamente o desaparecimento da sua materialização.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
É urgente massificar a alternativa.
É urgente massificar uma alternativa, tornar claro que existem outros caminhos, outras formas de conduzir a sociedade, de resolver o presente, impedir a germinação da inevitabilidade antes que seja tarde.
É preciso informar, esclarecer mas sobretudo demonstrar com "frutos" que essa alternativa é real, que as pessoas sintam que existe, que não se trata apenas de construções teóricas, de oposição ou demagogia, é que as massas começam a interiorizar que verdadeiramente não há outra solução para resolver a situação e essa rendição é uma profecia auto-realizável.
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terça-feira, 1 de maio de 2012
Ainda o 1º de Maio no Pingo Doce!
Não é só um atentado aos direitos dos trabalhadores, não é só um ataque ás pessoas, é uma traição à civilidade, aproveitar as dificuldades em que as pessoas vivem, aproveitar as necessidades de sobrevivência das pessoas para as transformar em verdadeiros animais é inadmissível.
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Estão declaradas abertas as hostilidades!
O desconto mais caro das nossas vidas!
Sou obrigado a prestar vassalagem, pela demonstração de poder, pela frontalidade do acto, pelo brilhantismo do simbolo, pelo uso da necessidade como arma, pela declaração de guerra.
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A génese autofágica do capitalismo
O capitalismo, podemos definir de forma básica como o sistema económico no qual o factor monetário, o capital, possui predominância em relação aos outros elementos que constituem um modo de produção.
No modo de produção capitalista outros factores de produção, nomeadamente o trabalho e os recursos naturais são considerados instrumentos ao dispor do fim último de gerar mais capital, o lucro ou mais-valia.
O lucro ou mais-valia consubstancia-se em acumulação de capital que tende à sua maximização e como tal o condicionamento dos outros factores de produção é imperativo.
Este facto é perceptível no que aos recursos naturais diz respeito, pela forma indisciplinada e predadora como são tratados tanto os recursos virgens como os desperdícios resultantes da produção selvagem.
Na sua odisseia pela maximização do lucro, o capitalismo industrial descura não só os recursos e o equilíbrio ambiental como também outro factor tão ou mais importante e que designamos por trabalho e que é a participação humana na transformação da matéria de forma a servir as suas necessidades, na fase inicial do capitalismo industrial o lucro era obtido através do aumento do horário de trabalho que possibilitava a produção de maior quantidade de produtos mas com o advento da eficiência tecnológica e da automação a intervenção humana na produção tem vindo a diminuir, de forma que é previsível que o trabalho no seu conceito tradicional, repetitivo e de retribuição por hora não mais existirá, paralelamente ao advento da tecnologia, o capitalismo industrial tende também como forma de maximizar os lucros a desvalorizar o valor hora do trabalho ainda existente, conjugando a máxima produção pela tecnologia com o mínimo custo da participação humana.
É a constante maximização do lucro, quer por aumento da produção via tecnologia, que conduz a menos participação humana, quer pela redução dos salários, que alberga o gene autofágico do próprio sistema, pois o aumento da produção requer obrigatoriamente o aumento da capacidade de consumo, é que um bem não vendido/comprado/consumido não produz lucro.
Podemos dizer que no modo de produção capitalista o valor pago ao trabalho na produção de um bem é sempre inferior ao valor de mercado desse bem o que quer dizer que em cada momento nunca existe a capacidade de consumo da totalidade dos bens produzidos, criando assim um hiato, um diferencial que o incremento tecnológico viria a suprimir não fossem a redução dos salários, o aumento da mais-valia e os impostos.
O gene autofágico do capitalismo industrial reside no facto de que a redução dos custos de produção com intuito de maximizar o lucro conduz inevitavelmente ao colapso pela redução simultânea da capacidade de consumo dos bens fabricados.
Mas não se pense que foi dita a ultima palavra do capital, reconhecendo o gene contido em si e que esgotaria a participação do capital na industria, rapidamente se preparou para perpetuar o seu domínio de uma outra forma, de forma a que, a matéria, limite ao crescimento exponencial, não interviesse condicionalmente na acumulação de capital, na geração de mais-valia, na continuidade da primazia da “espécie monetária”, de forma a tornar-se auto-reprodutivo, o capitalismo financeiro.
Seguindo-se à tendência de esgotamento do lucro industrial, a perpetuação do sistema só seria viável por desanexação à matéria, construindo um universo muito próprio, o universo financeiro e conseguiu esse objectivo com a abolição da paridade com o ouro, permitindo assim um re-inicio de ciclo na acumulação de capital, um re-inicio em que o capital se auto-reproduz financeiramente em construções virtuais e especulativas.
Mas o gene, esse continuou e continua presente.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
1º Maio
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Paradoxos do modo de produção capitalista
A cada incremento da capacidade produtiva tem obrigatóriamente de corresponder um incremento na capacidade de consumo!
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Eles têm medo!
Sim, eles têm medo, medo que as pessoas se organizem, medo que as pessoas se agrupem em comunidades autogeridas, que as pessoas suprimam mutuamente as suas necessidades, medo que se tornem independentes, mais responsáveis, mais exigentes, que deixem de estar dependentes do isco da esmola, que comecem a pensar que podem ser livres, que sonhem, que tornem o sistema dispensável e que com isso eles sejam prescindíveis.
É esse o maior medo, que se tornem prescindíveis!
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
O sonho comanda a vida!
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domingo, 22 de abril de 2012
Devaneios...
Se simplisticamente reduzíssemos o universo a uma palavra, qual a que melhor explicaria o todo, a realidade e o ainda desconhecido, a matéria e a energia, os processos e os resultados, o visível e o imperceptivel, a origem, o caminho e o eventual ponto de chegada.
Movimento é talvez a melhor, se uma palavra apenas fosse possível usar, movimento seria a que melhor se adaptaria à tentativa de explicar a essência de tudo o que existe.
Movimento implica mudança, paradoxalmente implica constante mudança, como disse Heráclito de Éfeso “ a única constante é a mudança”, implica alteração, implica progresso no sentido de continuidade, de não estagnação, implica experimentação, conhecimento, evolução.
Se movimento implica obviamente mudança, movimento cíclico, mais um paradoxo, implica não mudança, no sentido da repetição do movimento e representa de certa forma uma conjunção antagónica.
O movimento cíclico parece garantir a consistência da continuidade, parece incorporar uma condição, essa que possibilita que a repetição favoreça o processo de continuidade de mudança do próprio movimento.
O movimento cíclico, a repetição, aparentemente parece permitir a possibilidade da não repetição afim, como que sujeitando a experiência (o próprio movimento) à adjunção do experimentado criando assim o processo evolutivo.
A evolução, movimento cíclico incorporando qualidades do experimentado repete sem nunca se repetir, repetindo desde o original movimento mais simples de volta ao movimento mais simples passando pela maior complexidade.
Movimento é talvez a melhor, se uma palavra apenas fosse possível usar, movimento seria a que melhor se adaptaria à tentativa de explicar a essência de tudo o que existe.
Movimento implica mudança, paradoxalmente implica constante mudança, como disse Heráclito de Éfeso “ a única constante é a mudança”, implica alteração, implica progresso no sentido de continuidade, de não estagnação, implica experimentação, conhecimento, evolução.
Se movimento implica obviamente mudança, movimento cíclico, mais um paradoxo, implica não mudança, no sentido da repetição do movimento e representa de certa forma uma conjunção antagónica.
O movimento cíclico parece garantir a consistência da continuidade, parece incorporar uma condição, essa que possibilita que a repetição favoreça o processo de continuidade de mudança do próprio movimento.
O movimento cíclico, a repetição, aparentemente parece permitir a possibilidade da não repetição afim, como que sujeitando a experiência (o próprio movimento) à adjunção do experimentado criando assim o processo evolutivo.
A evolução, movimento cíclico incorporando qualidades do experimentado repete sem nunca se repetir, repetindo desde o original movimento mais simples de volta ao movimento mais simples passando pela maior complexidade.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Contra os canhões, batatas e feijões!
"we have reached the bottom of our lives.... now we want to think in a different way." - Diz um cidadão grego
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Liberdade, a ultima fronteira - 2ª parte
Existe uma distinção a fazer para se perceber o significado de liberdade, a liberdade profunda, a liberdade que brota da essência do ser humano e essa destrinça é entre individualidade e individualismo.
Individualidade é o conjunto de características que compõem e definem o ser humano, como gostos, vontades, desejos, capacidades ou vocações, na essência o conjunto de características que manifestadas em proporções variadas tornam cada ser humano uma unidade diferenciada na sua igualdade maior.
Individualismo é o modelo de uso (uma forma de utilizar) dessas características de modo egocêntrico ou seja tendo em conta só e apenas a unidade possuidora e desempenhante dessas características, o individualismo não reconhece no outro a mesma condição e como tal o mesmo direito, enquanto a individualidade vê no outro o conjunto de caracteristicas que requerem direito a manifestar-se.
Para melhor perceber o significado de liberdade é preciso perceber que este modelo, o individualismo, não é na sua totalidade uma característica inata ao ser humano, pelo contrário é na sua maioria o resultado de condições externas ao ser, é o resultado de estímulos diversos que vão desde a educação, padrões impostos, razões de identificação com os parâmetros vigentes do colectivo até à interiorização da formatação dos instrumentos exigidos à sobrevivência.
Outra questão que é preciso entender é que nenhum colectivo resulta, de forma sustentada e duradoura, de participações individuais forçadas ou impostas.
O paradoxo é precisamente o de que um colectivo é o resultado da intervenção voluntária, livre, dos indivíduos que o compõem, de outra forma, como força viva que é, o colectivo tende à desintegração, só a permutabilidade da acção livre permite a continuidade.
Nenhum individuo pertence produtivo (no sentido de contribuir com a sua melhor acção) por tempo indeterminado de forma forçada ou imposta, nem incluído numa acção com a qual não se identifique ou não retire bem-estar e realização.
Por muito paradoxal que possa parecer, o colectivo não requer algum tipo de sacrifício ou subjugação a uma entidade maior que o individuo, o colectivo resulta da melhor acção, da acção que torna cada individuo mais feliz e essa é a expressão da individualidade.
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
E da liberdade absoluta da acção não resulta a supressão das necessidades?
Quando poucas, raras vezes a conversa consegue chegar ao ponto em que se manifesta o interesse em aprofundar um pouco mais o assunto - e não se pense que se reflecte apenas nas classes mais baixas, teoricamente menos esclarecidas, pois foi-me recentemente cortada a palavra com a frase: - Ok, vamos lá então descer á terra!
Proferida por pessoa com formação e de boa condição de vida, prova o quão condicionado está o pensamento e a profunda e anti-catalizadora consequência da ausência do sonho como elemento de progresso.
Mas como dizia, nas raras vezes em que se ouve o - então diz-me lá, a expectativa é a de que se explique na frente de uma refeição, em pormenor e detalhe, o universo desde o big bang, intercalado entre garfadas e sorvos de tinto.
Se inicío a coisa de forma mais poética, “tipo” - O homem não é um homem, mas uma larva de homem, o espaço para progressão da explicação fica reduzido á doce e simpática categoria de irrealismo, não pragmático e idealista, se por outro lado apresento a negrura da exploração do homem pelo homem a explicação é cerceada por uma posição de inevitabilidade intrínseca ao sistema, do qual o ser humano dificilmente ultrapassará por condição própria, limitada, é o argumento de – as pessoas são mesmo assim, contrapor que as pessoas são um misto de genética e meio-ambiente e que mesmo a genética é um misto de originalidade e meio-ambiente, assemelha-se a navegar contra uma intempérie dentro de uma banheira.
O princípio é o seguinte:
Imaginemos uma sociedade, um colectivo de indivíduos a quem se permite fazer só o que querem, ninguém será obrigado a despender uma caloria que seja contra a sua vontade, o que resultará de uma construção desta natureza, tenderá para o desequilíbrio e como tal para a ineficiência e rápida auto destruição ou pelo contrário tenderá para a progressiva auto organização e sustentabilidade do colectivo?
Em minha opinião a segunda hipótese é a resposta e porquê? Por duas razões, primeira de ordem pragmática, a necessidade, que estimula o homem a realizar e a procurar realizar mais com menos esforço, será sempre objectivo fazer mais com menos esforço, a segunda de ordem digamos que metafisica, pois o conjunto de acções possíveis de realizar individualmente acrescenta sempre ao colectivo, aliás parece pouco provável que uma acção individual no seio do colectivo não reflita no mesmo, apenas as acções de violência não contribuem directa ou indirectamente para o colectivo, (no sentido da continuidade imediata da progressão, pois até a destruição é elemento organizativo).
Procuro o vosso parecer, o que pensam sobre a questão, a ausência completa de regras conduz ao caos ou à auto organização?
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sexta-feira, 6 de abril de 2012
Humor, a sério!
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
2020 – O ano do contrato.
Por variadas oportunidades apercebo que figuras de relevo na actividade politica e económica deixam escapar, entre formulações da realidade presente e concepções de matéria futura, uma data, como que uma meta, um referencial, um farol que guia, condiciona e ordena as acções a desenvolver, na concretização das alterações que aparentemente definidas, no materializar de um outro modelo de desenvolvimento, outro paradigma, outro contrato social.
Análises internacionais apontam no mesmo sentido, sabemos que o domínio do Dólar está sobre tensão, sabemos que o poder está a mudar de continente, sabemos que o sector financeiro domina o planeta, percebemos que existe nesta fase uma permuta de papel por recursos materiais, recursos palpáveis, reais, recursos que permitem derrubar, sustentar ou impulsionar as sociedades.
2020 surge como “a data”, urge clarificar se “corporocrática”.
Análises internacionais apontam no mesmo sentido, sabemos que o domínio do Dólar está sobre tensão, sabemos que o poder está a mudar de continente, sabemos que o sector financeiro domina o planeta, percebemos que existe nesta fase uma permuta de papel por recursos materiais, recursos palpáveis, reais, recursos que permitem derrubar, sustentar ou impulsionar as sociedades.
2020 surge como “a data”, urge clarificar se “corporocrática”.
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segunda-feira, 2 de abril de 2012
E tu e eu, o que temos que fazer... talvez querer...?
Um exemplo de que é possivel a construção de outro conjunto de regras para obter uma outra sociedade, mais justa, mais equilibrada, em que a matéria sirva o homem e não o homem escravo da matéria.
Haverá erros, concerteza, será possivel fazer melhor, claro que sim, mas como já disse anteriormente, OS NOSSOS ERROS SÃO MAIS DINAMIZADORES QUE OS ERROS DE OUTROS EM NOSSO NOME.
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segunda-feira, 26 de março de 2012
Da direita..
A grande diferença entre a esquerda e a direita começa precisamente na origem, filosoficamente a esquerda considera o homem um ser bom por natureza enquanto a direita parte do princípio que o ser humano é mau por natureza e portanto tem de ser “domesticado”, sendo que o castigo é e sempre foi uma componente dessa “domesticação”, o trabalho, como realidade anti-natura, contrário à natureza humana, imposto de forma intensiva é com certeza um castigo, portanto para a direita o trabalho liberta do mal que existe em cada ser humano, ao ser forçado a contrariar a sua natureza, através do trabalho, o homem está a expurgar a sua natureza maldosa.
A este princípio junta-se-lhe a magnifica observação de Darwin que nos diz que na natureza de que fazemos parte apenas os mais fortes sobrevivem e chegamos á doutrina em que alguns bem nascidos e superiormente mais fortes estão isentos do mal, logo do trabalho, escolhidos para usar o capital em seu lugar..
domingo, 25 de março de 2012
Do estado...
No percurso do objetivo de alcançar uma sociedade realmente livre, podemos, tendo em conta a história e o grau de desenvolvimento das civilizações, defender a existência de um estado compatibilizando-o com a determinação da sua própria extinção?
O estado como organismo agregador e manifestante das vontades e intenções dos indivíduos integrados num colectivo exige a submissão a regras teoricamente entendíveis e aceites como o bem comum ou o interesse comum, para que individualmente cada um de nós renuncie a uma parte da sua soberania em nome de uma entidade maior que supostamente irá refletir o resultado da convergência do todo, devolvendo assim ao mesmo o melhor que é possível concretizar.
Sendo que o estado somos todos nós, o estado é o conjunto de recursos ideológicos, morais, laborais, financeiros e materiais que entregamos ao serviço da sociedade como um todo e sendo que todos estes recursos precisam ser geridos, na actual fase de desenvolvimento encarregamos alguns de “nós”, alguns elementos do todo para efectivar o que conceptualmente o colectivo considera ser o bem comum, ou seja, o despender dos recursos de forma a obter uma sociedade, um colectivo o mais equilibrado e justo possível.
O que acontece é que o estado não é um organismo manifestador das vontades e desejos da sociedade, do colectivo, mas sim um organismo criador de dependências, segregações e privilégios, o estado foi progressivamente sendo sequestrado ao ponto de se tornar inimigo do próprio estado, ou seja de todos nós ao ponto de apresentar caracteristicas distopicas.
Se o estado somos todos nós, eu e tu, como pode o estado impor-nos coisas que não queremos, se o estado sou eu como posso eu fazer algo que não me autorizei a fazer, eu não me autorizei a salvar os bancos da falência, eu não me autorizei a baixar reformas já de si baixas e cortar subsídios, eu não me autorizei a comprar submarinos eu não me autorizei a desperdiçar os recursos existentes, eu não me autorizei a desmantelar a industria, as pescas, a agricultura para agora concluir que foi um erro, eu não me autorizei porque na verdade a autoridade não sou eu, alguém usa a minha pessoa para se apresentar com a minha autoridade.
As regras de regência do bem comum não são hoje entendíveis, não são o resultado das vontades do colectivo e como tal representativas do todo, e como tal o estado nunca terá a função de libertação da sociedade, pelo contrário, a sua representatividade exigirá sempre uma maior dependência das migalhas para poder distribuir bolos inteiros.
Se a função do estado é procurar em cada momento e de acordo com as vontades do colectivo, encontrar o ponto mais próximo do equilíbrio isso significa que ao longo do tempo a função do estado é extinguir-se, a si próprio, pois da constante procura do equilíbrio resultará uma sociedade tendencialmente auto-regulada, auto-equilibrada.
A existência de um estado não é impedimento ao objectivo de uma sociedade livre, a forma de representação desse estado, sim pode ser.
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sábado, 24 de março de 2012
Aos olhos de quem vê...
Aos olhos de quem vê
serei quem não sou,
aos olhos de quem vê
quer seja mau ou bom.
Aos olhos de quem vê
tenho formas e cores,
diferentes das que sinto,
as que sinto chamo dores.
Aos olhos de quem vê
são lágrimas de algodão
estas que verto
de certa forma perdão
por viver sem acerto.
Aos olhos de quem vê
tenho poemas, sonhos
e sentimentos medonhos.
serei quem não sou,
aos olhos de quem vê
quer seja mau ou bom.
Aos olhos de quem vê
tenho formas e cores,
diferentes das que sinto,
as que sinto chamo dores.
Aos olhos de quem vê
são lágrimas de algodão
estas que verto
de certa forma perdão
por viver sem acerto.
Aos olhos de quem vê
tenho poemas, sonhos
e sentimentos medonhos.
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Devaneios
Sim, tu!
Sim, é tudo acerca de ti.
É tudo acerca daquilo que és, que podes ser, daquilo que devem ou não deixar-te ser.
É tudo acerca daquilo que és, que podes ser, daquilo que devem ou não deixar-te ser.
É tudo acerca daquilo que fazes, que podes fazer, que deves ou não fazer, daquilo que devem ou não deixar-te fazer.
É tudo acerca daquilo que queres, que podes querer, daquilo que devem deixar-te querer,
é tudo acerca daquilo que tens, do que podes ter, do que deves ter,
é tudo acerca daquilo que não tens, que não podes ter e não deves ter,
é tudo acerca daquilo que sabes, que não sabes e que não podes saber.
é tudo acerca daquilo que tens, do que podes ter, do que deves ter,
é tudo acerca daquilo que não tens, que não podes ter e não deves ter,
é tudo acerca daquilo que sabes, que não sabes e que não podes saber.
Sim, é tudo a “cerca” de ti.
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sexta-feira, 23 de março de 2012
O dia em que a representação da autoridade agrediu o seu verdadeiro governo. - Os cidadãos!
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terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Movimento 12 Março
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Movimento 12 Março
Pergunta mal intencionada!
Quantos portugueses comporta portugal de forma folgada?
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domingo, 11 de março de 2012
E a seguir à superprodução?
O capitalismo trouxe-nos a perspectiva de que a supressão das necessidades é possível, a massificação do bem-estar, fundamental e que o engenho humano quando cultivado e disseminado resolve o que há para resolver, mas expôs-nos também ao excesso, ao limite desse modo de produção, conduzindo à super exploração de recursos, ao desperdício e na sua fase obituária à concentração de meios, à iniquidade e basicamente à negação dos princípios que teoricamente lhe estariam na origem como formulação de criação, transmissão e distribuição de valor e riqueza de forma sustentável capaz de responder ao percurso existencial do ser humano.
É hoje claro que não é mais possível continuar a produzir deste modo, não apenas por causas ambientais de respeito pelos ecossistemas, nem só por causa da depleção dos recursos pois exploramo-los a uma escala maior do que a natureza os consegue repor, não só porque desperdiçamos uma grande fatia desses mesmos recursos sem algum aproveitamento significativo, não só porque sabemos que é possível fazer mais e melhor mas essencialmente porque não é possível continuar com a desigualdade na distribuição dos meios essenciais à vida à dignidade e ao bem-estar dos seres humanos na vida em sociedade.
É sabido que a desigualdade na distribuição da riqueza numa sociedade é das principais causas de ruptura e de colapso, não sendo uma questão de se…mas uma questão de quando está ultrapassado o limite que impede a manutenção do status quo.
A divisão do trabalho e a retribuição por hora de trabalho foram os responsáveis por nos trazer até aqui e para que possamos continuar temos que nos livrar destes dois velhos conceitos que nos foram de utilidade mas que estão cansados.
Perguntamos, e então como podemos continuar? Como podemos distribuir igualmente a riqueza criada de forma a alcançar sociedades mais justas e mais equilibradas?
É exactamente essa a pergunta; e a seguir à superprodução?
Voltamos ao inicio do texto, hoje é o tempo da produção fácil, nunca foi na historia da humanidade tão fácil produzir como hoje e mais ainda, é possível produzir praticamente sem intervenção humana, pelo menos massivamente e esse facto permite-nos desligar, fazer a separação entre a produção e a capacidade de sobrevivência dos indivíduos.
(Esta é provavelmente a maior questão no futuro que começa agora, a produção com o nível tecnológico que alcançou nunca mais vai ser a fonte de absorção do trabalho humano, nunca mais vai proporcionar postos de trabalho comuns e tradicionais e como tal existem duas respostas possíveis, ou se separa a sobrevivência da produção ou se eliminam humanos).
Por outro lado, eliminando o lucro, factor que até aqui impulsionou a produção massiva mas sem grandes preocupações ambientais ou de carácter humanístico, a produção seria orientada para satisfazer as necessidades e não as necessidades impulsionadas para dar resposta ao constante crescimento volumétrico e lucrativo da produção.
A seguir à superprodução vem o tempo de continuar a produzir, mas com outro paradigma, libertando o homem do trabalho servil e mercantilista, produzindo com qualidade, eficiência, respeito pelo meio ambiente e sobretudo distribuindo com justiça e igualdade o resultado da produção.
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sexta-feira, 9 de março de 2012
Avivar as chamas do inferno, pôr um rabo ao diabo e fazer vários consertos aos condenados
É hoje mais lúcido que nunca que a democracia representativa nunca representou, melhor, nunca representou quem devia representar porque na realidade representa, representa os que têm poder, os mais fortes conforme manda a visão Darwiniana, e se pensarmos bem é “normal” e faz sentido pois quem tem um bolo á sua disposição, um numero indeterminado de escravos ignorantes e servis e a função de distribuir as fatias, obviamente ficará com as maiores para si ou para aqueles que lhe são “queridos”.
A democracia representativa, ao contrário do que se pensa ser, a ditadura da maioria, é na realidade a ditadura da minoria pois os eleitos serão sempre gestores dos interesses dos mais fortes, independentemente da propaganda e da demagogia, na prática e de facto tudo se passa ao redor do favorecimento das classes dominantes.
A ilusão é pressupor que os eleitos terão como função maior, observar, cuidar e servir os interesses das massas que lhes atribuíram essa responsabilidade ou melhor, esse privilégio, que o desígnio que origina a despesa pública ou seja a aplicação dos recursos financeiros confiscados ao suor e à iniciativa dos indivíduos, sob o argumento do bem comum, é depois devolvido á sociedade na criação de estruturas que irão facilitar, melhorar e suprimir as necessidades “do povo”.
A realidade é que a criação das estruturas de desenvolvimento não é um fim em si mesmo mas antes um meio de atingir um outro objectivo escondido com o rabo de fora, o de criar e alimentar uma elite poderosa, dependente do estado, do confisco do nosso suor e dinamismo para enriquecer e ganhar poder.
As massas, o povo ou como prefiro a sociedade precisa ser consertada, recuperar, talvez seja melhor o termo adquirir, a capacidade de decisão, passar para a sua voz a função de decisão e deixar para os representantes a execução em conformidade com a vontade expressa.
A democracia directa é um caminho a palmilhar para seguir em frente rumo à liberdade, à soberania civil e à responsabilidade colectiva.
Esta estória de poder atribuir as culpas aos que lá colocamos já não serve, se culpas houver que sejam nossas, e de certeza que muito mais rapidamente acabarão as desculpas e os erros servirão para aprender e fazer melhor, ao contrário de hoje em que os erros não melhoram o caminho, ao invés servem para que não encontremos outra estrada.
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quinta-feira, 8 de março de 2012
Danos colaterais da superprodutividade.
Sim, agora sentimos a falta de dinheiro, o trabalho inútil, o presente ameaçado e o vazio do futuro.
Agora as consequências de décadas de doutrinas erradas fazem-se sentir e espelham na e pela sociedade os seus danos colaterais.
Os adultos em idade produtiva explorados, obrigados a trabalhar demasiadas horas, não só as horas efectivas de trabalho mas também as deslocações do e para o local de trabalho e que não conseguem dar um acompanhamento parental aos seus filhos, crianças que são despejadas de manhã cedo ás portas das instituições encarregues de realizar a compensação devido ao facto dos pais estarem obrigatoriamente ausentes 10 a 12 horas por dia, compensação essa deficitária, originando uma geração auto-educada entre pares e programas de televisão.
As crianças filhas da geração superprodutiva são vítimas sem a mínima consciência que o são, mas também o são os idosos, os pós produtivos, vítimas de uma sociedade que não tem espaço nem tempo para a sua existência pois são vistos como absorções de recursos, peças sobressalentes numa máquina imparável de renovação material.
Morrem sós porque os seus familiares não têm tempo para cuidar deles, morrem sós porque a doutrina corrente não lhes dá valor, antes um empecilho ao equilíbrio orçamental apesar dos baixos rendimentos com que sobrevivem, morrem sós por que as instituições que os deviam acolher fazendo a tal compensação tornam a dignidade um luxo ou são insuficientes.
As vítimas da geração superprodutiva somos todos nós porque é certo que transitamos por todas as fases da máquina produtiva.
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sábado, 25 de fevereiro de 2012
Eles continuam a comer tudo...
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
A energia universal - (reposição)
Ensinaram-nos religiosa e societalmente que o valor universal da humanidade, aquele que é objectivo ultimo a atingir pela sociedade é o valor e o sentimento de Amor.
Considerando que, para a generalidade das pessoas, amor é o sentimento de gostar intensamente de outra pessoa, a definição de amor, sem um vinculo á paixão, provavelmente poucas pessoas sabem definir.
Por outro lado, sabendo que o sistema de controlo em que vivemos desde os tempos mais remotos, tem como objectivo a não liberdade das massas, podemos perguntar porque incentivam o amor como valor universal?
Da mesma forma podemos interrogar qual o sentimento que mais se impede a obtenção, ao longo dos tempos?
Qual o sentimento mais presente e abundante na essência de tudo o que existe?
O prazer!
O prazer é o sentimento universal que todos os seres procuram.
O prazer é creativo, libertador, proporciona solidariedade, bem estar, conforto, igualdade.
O prazer é a energia universal que constantemente somos impedidos de alcançar.
Se um ser humano obtiver um elevado nivel de prazer na sua existencia, deixa de ser escravizável.
Só atingindo um elevado nivel de prazer, o ser humano se liberta dos medos, ódios e de outros sentimentos negativos que afligem a humanidade.
Os efeitos superiores do prazer estão expostos por todo lado, á nossa volta, na natureza, da qual fazemos parte, é só observar com atenção.
Considerando que, para a generalidade das pessoas, amor é o sentimento de gostar intensamente de outra pessoa, a definição de amor, sem um vinculo á paixão, provavelmente poucas pessoas sabem definir.
Por outro lado, sabendo que o sistema de controlo em que vivemos desde os tempos mais remotos, tem como objectivo a não liberdade das massas, podemos perguntar porque incentivam o amor como valor universal?
Da mesma forma podemos interrogar qual o sentimento que mais se impede a obtenção, ao longo dos tempos?
Qual o sentimento mais presente e abundante na essência de tudo o que existe?
O prazer!
O prazer é o sentimento universal que todos os seres procuram.
O prazer é creativo, libertador, proporciona solidariedade, bem estar, conforto, igualdade.
O prazer é a energia universal que constantemente somos impedidos de alcançar.
Se um ser humano obtiver um elevado nivel de prazer na sua existencia, deixa de ser escravizável.
Só atingindo um elevado nivel de prazer, o ser humano se liberta dos medos, ódios e de outros sentimentos negativos que afligem a humanidade.
Os efeitos superiores do prazer estão expostos por todo lado, á nossa volta, na natureza, da qual fazemos parte, é só observar com atenção.
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Eu não quero ... ir à máquina zero.
Quando uma sociedade contabiliza os seus empregados/desempregados apartir dos 15 anos de idade e considera inaptos individuos de 45/50 anos algo vai muito mal na essência dessa mesma sociedade.
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Afinal não estou louco...
Ouvi ontem em entrevista, Adriano Moreira afirmar que existem sinais de que as novas gerações vão construir uma nova sociedade.
Que grande alivio senti, já pensava que estava louco, é que os sinais de que vai emergir uma nova sociedade estão por todo o lado, outra questão é saber se conseguimos lá chegar sem passar pelos horrores de uma guerra.
Que grande alivio senti, já pensava que estava louco, é que os sinais de que vai emergir uma nova sociedade estão por todo o lado, outra questão é saber se conseguimos lá chegar sem passar pelos horrores de uma guerra.
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domingo, 19 de fevereiro de 2012
Ditos...
“Os escravos do século XXI não precisam ser caçados, transportados e leiloados através de complexas e problemáticas redes comerciais de corpos humanos. Existe um monte deles formando filas e implorando por uma oportunidade de trocar suas vidas por um salário de miséria. O “desenvolvimento” capitalista alcançou um tal nível de sofisticação e crueldade que a maioria das pessoas no mundo tem de competir para serem exploradas, prostituídas ou escravizadas.”
— Grupo Luther Blissett
“Só serei verdadeiramente livre quando todos os seres humanos que me cercam, homens e mulheres, forem igualmente livres, de modo que quanto mais numerosos forem os homens livres que me rodeiam e quanto mais profunda e maior for a sua liberdade, tanto mais vasta, mais profunda e maior será a minha liberdade.”
— Mikail Bakunin
“A liberdade de eleições permite que você escolha o molho com o qual será devorado.”
— Eduardo Galeano
“Estamos usando nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar.”
— José Saramago
— Grupo Luther Blissett
“Só serei verdadeiramente livre quando todos os seres humanos que me cercam, homens e mulheres, forem igualmente livres, de modo que quanto mais numerosos forem os homens livres que me rodeiam e quanto mais profunda e maior for a sua liberdade, tanto mais vasta, mais profunda e maior será a minha liberdade.”
— Mikail Bakunin
“A liberdade de eleições permite que você escolha o molho com o qual será devorado.”
— Eduardo Galeano
“Estamos usando nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar.”
— José Saramago
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frases célebres
Eles andam aí ...
Eles andam aí, discretos, silenciosos mas práticos, tomando nas suas mãos a efectivação de uma revolução que longe dos centros das palavras constrói o quotidiano das acções, tornando real aquilo que se sonha, uma realidade que nunca deixou de existir mas ingénuamente nos desligámos.
Vida natural
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Sociedade voluntária
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Mulheres e crianças primeiro…
A máxima marítima tornada imperativo que sobrevale á igualdade de direitos de cada individuo num colectivo em caso de ameaça ou potencial perspectiva de gravoso risco de continuidade da vida é um perfeito exemplo do primordial instinto de sobrevivência da espécie humana.
Mulheres e crianças primeiro significa a continuidade da espécie, significa que depois de passada a tribulação está assegurada a vida para além de critérios sociais, religiosos ou raciais.
Este instinto, visivelmente presente em situações extremas, continua permanentemente activo no ser humano como em todos os organismos vivos manifestando-se em proporcionalidade da percepção da intensidade da descontinuidade.
Mulheres e crianças primeiro pode tornar-se um imperativo actual tendo em conta que navegamos por mares revoltos e tempestades impostas numa cruzada que para além de fazer escravos e condenar muitos aos porões pode revelar que os mantimentos não serão suficientes para realizar a travessia.
Para além da escassez de dinheiro (disponível para estimular) que está a parar a economia originando a redução dos rendimentos e aumento do desemprego que viciosamente abranda ainda mais a actividade económica criando ainda mais desemprego e reduzindo ainda mais os rendimentos, assistimos á concentração e apoderado de todos os meios de produção, assim como uma expansão imperialista de dominação territorial e dos recursos naturais que pode desencadear um conflito de maior escala.
A acrescer, dados inquietantes sobre previsões das colheitas e das criações de gado mundiais que deixam no ar e em algumas análises a forte possibilidade de uma fome generalizada, global, a reconhecer numa primeira fase como aumentos significativos e continuados dos preços dos alimentos até á sua escassez.
Se e quando o alarme da descontinuidade tocar, não esquecer, mulheres e crianças primeiro…
Mulheres e crianças primeiro significa a continuidade da espécie, significa que depois de passada a tribulação está assegurada a vida para além de critérios sociais, religiosos ou raciais.
Este instinto, visivelmente presente em situações extremas, continua permanentemente activo no ser humano como em todos os organismos vivos manifestando-se em proporcionalidade da percepção da intensidade da descontinuidade.
Mulheres e crianças primeiro pode tornar-se um imperativo actual tendo em conta que navegamos por mares revoltos e tempestades impostas numa cruzada que para além de fazer escravos e condenar muitos aos porões pode revelar que os mantimentos não serão suficientes para realizar a travessia.
Para além da escassez de dinheiro (disponível para estimular) que está a parar a economia originando a redução dos rendimentos e aumento do desemprego que viciosamente abranda ainda mais a actividade económica criando ainda mais desemprego e reduzindo ainda mais os rendimentos, assistimos á concentração e apoderado de todos os meios de produção, assim como uma expansão imperialista de dominação territorial e dos recursos naturais que pode desencadear um conflito de maior escala.
A acrescer, dados inquietantes sobre previsões das colheitas e das criações de gado mundiais que deixam no ar e em algumas análises a forte possibilidade de uma fome generalizada, global, a reconhecer numa primeira fase como aumentos significativos e continuados dos preços dos alimentos até á sua escassez.
Se e quando o alarme da descontinuidade tocar, não esquecer, mulheres e crianças primeiro…
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a década da descontinuidade
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
O argumento do caos…
Quando se procura explicar às pessoas que a forma como vivemos, o estado da sociedade e das coisas não tinham nem têm que obrigatoriamente ser como são, quando se tenta explicar que o trabalho tal como é exercido hoje na modernidade não tem fundamento teórico nem prático na construção de uma sociedade equilibrada, quando se tenta explicar que a quantidade de trabalho aplicado está desproporcionado em relação à necessidade de produção de bens, que é possível trabalhar menos, manter as necessidades satisfeitas e ganhar enorme qualidade de vida, que é possível participar de livre vontade e de acordo com as satisfações de cada um no preenchimento das necessidades do colectivo e que tal só não acontece, não por incapacidade de meios tecnológicos ou falta de alternativas filosóficas/politicas mas por outras razões que passam por manter as sociedades estratificadas, manter uma emanação de poder verticalizada e permitir a continuidade de uma determinada filosofia politica de dominação, as respostas/perguntas são sempre as mesmas;
- Está louco ou quê e depois quem é que trabalhava?
- Isso é muito bonito mas é em sonhos!
- Ò meu amigo, isso matavam-se todos uns aos outros!
- Isso seria o caos!
É evidente que existe alguma verdade na argumentação, nem todas as pessoas estão preparadas para uma sociedade com tais características, mas o grande erro é, e normalmente as conversas esgotam-se antes da completa explicação do processo, assumir que semelhante transição seria objectivada de um dia para o outro, só esta posição explica que as pessoas tenham grande dificuldade em antever uma outra forma de organização da sociedade muito mais livre, pois o processo mental leva-as a transpor as condições actuais para essa nova realidade sem alterações nucleares da estrutura consciêncial dos seus intervenientes.
O processo de transição para uma sociedade voluntária deverá ser um processo gradual, a questão é iniciá-lo, coisa que não acontece, e poderia ser concretizado de uma forma muito suave, requer “apenas” inteligência e dedicação ao ser humano, principalmente dedicação ao ser humano.
Conforme as grandes elites pensantes, estadistas e estrategas sabem, o método de alteração de valores e princípios nas mentes das massas requer a passagem de no mínimo 2 gerações, a lenta e progressiva absorção de estímulos que 2 gerações mais tarde apresentam o desligamento com valores, ensinamentos e realidades antecessoras.
Vemos esse método claramente expresso no consumismo, em que 20 anos de sussurro ao ouvido, … compra, compra, compra, conduziu á substituição do conceito da aquisição por necessidade pela aquisição “por que quero”.
Vemos também em relação ao valor da liberdade que as novas gerações, generalizadamente procederam a alterações no espectro do conceito, que se por um lado viu alargada a sua amplitude, a sua profundidade não acompanhou, consequência de encorajamentos ao individualismo e não á individualidade.
Assim percebe-se que falar de sociedade voluntária levante imediatamente a antevisão de uma falência automática do funcionamento da mesma pois é observada sob o princípio individualista vigente.
- Está louco ou quê e depois quem é que trabalhava?
- Isso é muito bonito mas é em sonhos!
- Ò meu amigo, isso matavam-se todos uns aos outros!
- Isso seria o caos!
É evidente que existe alguma verdade na argumentação, nem todas as pessoas estão preparadas para uma sociedade com tais características, mas o grande erro é, e normalmente as conversas esgotam-se antes da completa explicação do processo, assumir que semelhante transição seria objectivada de um dia para o outro, só esta posição explica que as pessoas tenham grande dificuldade em antever uma outra forma de organização da sociedade muito mais livre, pois o processo mental leva-as a transpor as condições actuais para essa nova realidade sem alterações nucleares da estrutura consciêncial dos seus intervenientes.
O processo de transição para uma sociedade voluntária deverá ser um processo gradual, a questão é iniciá-lo, coisa que não acontece, e poderia ser concretizado de uma forma muito suave, requer “apenas” inteligência e dedicação ao ser humano, principalmente dedicação ao ser humano.
Conforme as grandes elites pensantes, estadistas e estrategas sabem, o método de alteração de valores e princípios nas mentes das massas requer a passagem de no mínimo 2 gerações, a lenta e progressiva absorção de estímulos que 2 gerações mais tarde apresentam o desligamento com valores, ensinamentos e realidades antecessoras.
Vemos esse método claramente expresso no consumismo, em que 20 anos de sussurro ao ouvido, … compra, compra, compra, conduziu á substituição do conceito da aquisição por necessidade pela aquisição “por que quero”.
Vemos também em relação ao valor da liberdade que as novas gerações, generalizadamente procederam a alterações no espectro do conceito, que se por um lado viu alargada a sua amplitude, a sua profundidade não acompanhou, consequência de encorajamentos ao individualismo e não á individualidade.
Assim percebe-se que falar de sociedade voluntária levante imediatamente a antevisão de uma falência automática do funcionamento da mesma pois é observada sob o princípio individualista vigente.
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Modelo da terra expansionária
Modelo do planeta terra expansionário que foi abandonado em favor do modelo das placas tectónicas.
O sol emite radiação que é absorvida pelo núcleo da terra e convertida em matéria, a constante criação de matéria cria pressão que acaba sendo libertada por vulcões e pelas falhas geológicas permitindo a expanção do planeta, consequência da expanção é a movimentação da crosta terrestre originando sismos e tremores de terra.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
S. O. S.
Eu sei, a compressão do tempo não deixa espaços em branco entre acontecimentos, o ritmo é super sucedenho mas se ao longo do percurso aqui se comentaram alguns aparentes epifenomenos , a primeira intenção deste espaço não foi o comentário, foi sempre uma tentativa de expressão e muito modesta, modestíssima expansão de uma possível alternativa.
Digo isto porque estou em dificuldades, tudo o que está a acontecer no mundo está interligado com o que aconteceu e com o que está para acontecer, é muita informação para processar, mentalmente consigo organizar e dar-lhe a composição necessária para que entenda o que se está a passar, mas os dedos, os dedos não teclam á velocidade dos pensamentos e deixam escapar a essência das ideias.
A compressão do tempo mergulha num salto quântico, pois encontro-me involuntariamente a procurar respostas para uma realidade que ainda não chegou mas que reclama desesperadamente de atenção, da minha atenção e que de momento não consigo transpor em pigmentos organizados de forma convencionalmente aceite.
Preso entre o entendimento e a incapacidade jaze a forma.
Direi, mas a qualidade dos textos tem que ser melhor, vou tentar…
Abraço livre.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Baltic dry index .
O Baltic Dry Index é um índice que segue os preços de transporte de carga a granel por via marítima e providencia "uma estimativa do preço de transportar as principais matérias-primas por via marítima". O índice cobre 40 rotas marítimas numa base de calendarização e viagens, o índice cobre cargueiros supramax, panamax e capesize para transporte de uma série de commodities incluindo minério de ferro, grão e carvão.
Uma vez que o custo de transporte marítimo varia com a carga que existe para ser transportada, e sendo neste caso seguidas cargas de matérias-primas, o Baltic Dry Index é muitas vezes visto como um indicador coincidente ou avançado do estado da economia internacional.
Depois do colapso financeiro de 2008 este índice caiu para mínimos históricos, apresentando o valor de 666 e neste inicio de Fevereiro de 2012 caiu novamente ultrapassando este valor para se situar nos 647.
Uma vez que o custo de transporte marítimo varia com a carga que existe para ser transportada, e sendo neste caso seguidas cargas de matérias-primas, o Baltic Dry Index é muitas vezes visto como um indicador coincidente ou avançado do estado da economia internacional.
Depois do colapso financeiro de 2008 este índice caiu para mínimos históricos, apresentando o valor de 666 e neste inicio de Fevereiro de 2012 caiu novamente ultrapassando este valor para se situar nos 647.
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domingo, 29 de janeiro de 2012
Foi voçê que pediu... uma revolução ?
Em toda e qualquer estrutura hierarquizada ainda que a voz do poder venha de cima, o verdadeiro poder está em baixo.
Tal qual a construção universal, a matéria e tudo quanto existe, mantém a condição daquilo que é enquanto as suas partes constituintes conservarem as suas características imutáveis, quando existe uma alteração nuclear, uma alteração nos constituintes básicos, elementares, de uma estrutura organizada, essa mesma estrutura aparentemente complexa, maior e com características definidas deixa de o ser para se tornar outra coisa que não a anterior.
Na realidade as características do que existe é o reflexo daquilo que as constitui sendo que alterar a sua essência é alterar a sua própria existência no sentido em que já não será mais a mesma coisa.
Tanto na alteração da matéria como na alteração humana e social a verticalização do poder- capacidade de gerar alterações na matéria humana por imposição - é a forma externa de modificar as características dos seus elementos básicos – os indivíduos e consequentemente a estrutura maior, complexa – o colectivo.
A super estrutura, colectivo, a sociedade, modifica-se na exacta razão da alteração de cada um dos seus constituintes elementares, de cada um dos seus indivíduos aderir, num mecanismo de identificação e disponibilidade à alteração das suas próprias características, transformando-se em algo novo, que não existia anteriormente.
Qualquer característica que se queira adicionada a uma estrutura complexa se os seus elementos constituintes não a assimilarem, essa característica não será incorporada e não criará uma alteração.
Sendo que a condição do que existe na construção da sociedade humana está dependente da vontade e da participação dos seus elementos básicos, os indivíduos, isso quer dizer que a realidade é aquilo que queremos que seja, que mudar o estado das coisas depende de mudarmo-nos nós próprios.
Se regra geral alteramos as características constituintes do nosso material individual por imposição externa porque não alterar por vontade própria de acordo com os nossos mais elevados valores humanos com o objectivo de reflectir no colectivo o que queremos que seja?
Se os átomos de uma molécula…de ferro forem alterados na sua constituição não será mais ferro, será outro material, se cada uma das pétalas de uma rosa decidir mudar de cor, essa rosa não mais será da mesma cor.
Uma forma de criar a sociedade que desejamos é sermos como queremos que essa sociedade seja, porque esperar que alguém em voz de poder nos entregue a vida em forma de sonho é… desesperar.
Tal qual a construção universal, a matéria e tudo quanto existe, mantém a condição daquilo que é enquanto as suas partes constituintes conservarem as suas características imutáveis, quando existe uma alteração nuclear, uma alteração nos constituintes básicos, elementares, de uma estrutura organizada, essa mesma estrutura aparentemente complexa, maior e com características definidas deixa de o ser para se tornar outra coisa que não a anterior.
Na realidade as características do que existe é o reflexo daquilo que as constitui sendo que alterar a sua essência é alterar a sua própria existência no sentido em que já não será mais a mesma coisa.
Tanto na alteração da matéria como na alteração humana e social a verticalização do poder- capacidade de gerar alterações na matéria humana por imposição - é a forma externa de modificar as características dos seus elementos básicos – os indivíduos e consequentemente a estrutura maior, complexa – o colectivo.
A super estrutura, colectivo, a sociedade, modifica-se na exacta razão da alteração de cada um dos seus constituintes elementares, de cada um dos seus indivíduos aderir, num mecanismo de identificação e disponibilidade à alteração das suas próprias características, transformando-se em algo novo, que não existia anteriormente.
Qualquer característica que se queira adicionada a uma estrutura complexa se os seus elementos constituintes não a assimilarem, essa característica não será incorporada e não criará uma alteração.
Sendo que a condição do que existe na construção da sociedade humana está dependente da vontade e da participação dos seus elementos básicos, os indivíduos, isso quer dizer que a realidade é aquilo que queremos que seja, que mudar o estado das coisas depende de mudarmo-nos nós próprios.
Se regra geral alteramos as características constituintes do nosso material individual por imposição externa porque não alterar por vontade própria de acordo com os nossos mais elevados valores humanos com o objectivo de reflectir no colectivo o que queremos que seja?
Se os átomos de uma molécula…de ferro forem alterados na sua constituição não será mais ferro, será outro material, se cada uma das pétalas de uma rosa decidir mudar de cor, essa rosa não mais será da mesma cor.
Uma forma de criar a sociedade que desejamos é sermos como queremos que essa sociedade seja, porque esperar que alguém em voz de poder nos entregue a vida em forma de sonho é… desesperar.
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Revolução
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Petição pedido de demissão do Presidente da República
Lista de Signatários da Petição Pedido de Demissão do Presidente da República
O imperativo exercício da cidadania.
O imperativo exercício da cidadania.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
A carteira ou… as pessoas são ou não intrinsecamente boas?
Uma carteira foi colocada propositadamente ao abandono para estudiosamente observar o comportamento das pessoas e o resultado surpreendeu, o estudo realizado em Portugal revelou que 95% das pessoas não interferiram com o conteúdo da mesma entregando-a intacta a uma entidade que consideraram com responsabilidade superior à sua para ficar encarregue de cumprir o que consideram socialmente justo.
O comentador ao expor o assunto relata que os portugueses são de confiança, os portugueses são honestos.
Não, não são os portugueses que são de confiança ou honestos, são as pessoas que são intrinsecamente de confiança e honestas.
Num sistema em que não se cultivam os valores de civilidade, os valores sociais, em que as pessoas são obrigadas a competir constantemente com o seu semelhante para obtenção da sua sobrevivência, em que a lavagem cerebral para que se corra atrás de identificações consumistas é o Santo Graal, obter um resultado em que 95% das pessoas demonstram esta atitude deixa bem perceptível o que seria o mundo e a sociedade se o paradigma fosse outro e estimulasse o melhor que existe no ser humano.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Twilight - zone ou mera coincidência ?
Spagna Deck
Germania Deck
Francia Deck
Portogallo Deck
Irlanda Deck
Gran Bretagna Deck
Italia Deck
Grecia Deck
Belgio Deck
Svezia Deck
Será o navio Europa a afundar???
http://www.cruisecheap.com/ships/costa-cruises-costa-concordia-deck-plans.html
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O pastel de nada.
Condicione uma quantidade enorme de gente, de preferência com muita refinação, separe o mais possível uns dos outros através de uma máquina de divisão, faça uma massa de dependentes juntando uma boa porção de baixos rendimentos com educação deficiente e distracções de baixo estímulo mental. Mantenha em condições de adormecimento enquanto prepara os ingredientes principais para decorar tudo com uma perspectiva enganadora e ilusória.
À parte proceda a filtragem de toda a riqueza existente e distribua benefícios á elite que previamente manteve bem quente para que levede.
Unte bem aqueles que fazem parte do sistema e adicione custos e sacrifícios à massa que estava adormecida, se necessário iluda mais um pouco fazendo crer que nesta fornada as coisas serão diferentes.
Verta tudo em medidas de austeridade, deixe passar o tempo estipulado e depois de alcançados os objectivos, sirva em doses de humanidade reduzida ou em porções de escravidão maior.
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domingo, 15 de janeiro de 2012
Liberdade, a última fronteira – 1ª parte
No inicio era o verbo, sinónimo de intenção, estado, condição, ponto de partida do qual o homem se conhece e reconhece.
Um homem nasce outro morre, o primeiro transporta consigo a amplitude da intenção, o ultimo geralmente o consentimento da limitação.
O homem nascido sente a imposição da necessidade de fornecer ao seu corpo a energia de modo a existir e o impacto desta condição constitui uma restrição da amplitude da intenção e acção humanas.
A liberdade, originária, estado natural, no organismo humano dilui-se na circunstância e em proporção da dependência e das necessidades, incutindo na consciência humana a primeira sensação de condicionamento.
A obrigatoriedade de se manter vivo, condição básica que permite o desenvolvimento da intenção e da acção, revela-se como o elemento singular da construção do edifício humano sendo simultaneamente força motriz e limitação ao pináculo desse mesmo propósito.
Se a amplitude da intenção, a liberdade, é a fundação na qual está contemplada todas as possibilidades da acção no sentido de conceber e criar uma realidade permitindo que a diversidade fecunde e preencha os espaços vazios das necessidades, a troca de restrição por alguma prévia segurança é na prática a obtenção de nenhuma das duas.
A forma mais eficiente de responder a um imperativo é conservar uma multiplicidade de capacidades diferenciadas sendo que à constatação de uma necessidade correspondem por norma diversas tentativas da sua resolução.
Na persecução da obtenção da sensação de segurança, por várias razões, nas quais se incluem os conceitos de uniformização, hierarquização, centralização e controle, acaba sendo entregue ao indivíduo e ao colectivo precisamente mais limitação da sua acção, do seu potencial, no fundo limitação à sua intenção de suprimir as dependências.
Os indivíduos, partes constituintes de um colectivo, transferem por troca, parte crescente da amplitude das suas decisões convertendo-se em grandes massas de seres vulneráveis, manipuláveis e por fim até defensores do consentimento da limitação através da autoridade de uma representação.
As massas intencionalmente expostas a frágeis e insuficientes ferramentas de conhecimento e informação vagueiam pela ilusão de que a representatividade garante, sem a sua participação efectiva, um equilíbrio e a defesa de valores julgados comuns, ou que não direccione no sentido único da divisão, fragmentação e obstrução ao potencial do colectivo.
A função de representação tende a expandir a transferência das decisões e com isso o crescente domínio, imposição, controle, poder e perpetuação.
A rotura encontra-se no cruzamento entre a cedência das liberdades e a percepção de equivalente recompensa.
Continua…
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