Sociedade voluntária

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Externalização de deus, o conceito de autoridade.


Deus criou o universo, obrigatoriamente o nosso planeta e tudo o que nele existe, incluindo nós mesmos, o que não significa que deus seja uma entidade externa à criação e muito menos que sendo a própria (criação), tenha de se excluir a sua existência.
A diferença é enorme, entre um universo que é, ele mesmo deus e um outro em que deus se encontra fora, contemplando a sua obra e vigiando quem quebra as suas regras.
Ora é precisamente neste ponto, nas regras e seu cumprimento que balança a questão, é que o facto de concebermos deus como uma entidade exterior à criação, ao universo, implica quase que obrigatoriamente que o determinemos como uma entidade superior, superior à sua própria criação, o que por sua vez conduz inevitavelmente ao estatuto de autoridade suprema.
 Estando supostamente a sua essência para lá do nosso entendimento, sendo uma entidade superior e autoridade suprema, é então condição obrigatória obedecer.
Mas para obedecer é necessário saber quais as regras, como quer deus ver essas regras cumpridas, e para isso, alguém entre os homens ficará com essa responsabilidade, explicar aos outros o que deus quer.
Estão criadas as condições para o exercício da autoridade, depois de alguém estar encarregue de nos dizer quais as regras a cumprir, à que incumbir outro alguém de penalizar quem não cumpre.

Faz lembrar algo?

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