Sociedade voluntária

Sociedade voluntária

domingo, 19 de junho de 2011

Marx...á lupa da atualidade

«Quanto maior a riqueza social... tanto maior a população excedentária ou exército industrial de reserva. Quanto maior porém este exército de reserva em relação ao exército operário activo...tanto mais massiva as camadas operárias cuja miséria está na proporção inversa do seu tormento de trabalho. Quanto maior, por fim,... o exército industrial de reserva, tanto maior o pauperismo oficial. É esta a lei absoluta, universal, da acumulação capitalista.»

sábado, 18 de junho de 2011

A realidade virtual...

A realidade oferece por vezes conceitos nos quais nos deixamos entorpecer e com o deslizar do tempo não mais questionamos. Oferece-nos uma realidade que na sua essência não o é.
Uma virtualidade que tomamos como raiz, como matéria, como que pertencente a um cosmos universal constituido de quantidades de energia e suas respectivas velocidades vibracionais.
Falo obrigatóriamente, desse veículo de transferência das quantidades e qualidades das criações (arranjos) da matéria, nas sociedades humanas: o dinheiro.
O dinheiro é anti-matéria, deposta a sua celulose. O dinheiro é uma construção mental, uma construção de fé inclusivamente, como demonstra a história, é preciso acreditar nele para que posssua valor.
Neste sentido como é possivel a humanidade atravessar períodos em que o dinheiro é responsável por um declínio civilizacional.
Afirmar-se que enfrentamos escassez de petroleo, carvão, depleção de aquíferos ou biodiversidade entre outros, é compreensível, pois são reais construções da matéria, das quais até agora ,o ser humano apenas se limita a usufruir.É de certa forma aceitável no contexto do percurso adotado e nos resultados desta forma de estar da humanidade neste planeta  que se  advogue a contenção na exploração dos recursos da esfera maravilha.
Mas, o dinheiro não precisa da criação de húmus para dar vida a nova matéria, o dinheiro não requer mineração, não depende das estações ou da miraculosa água da chuva.
O dinheiro é virtual, se amanhã a população de um país desacreditasse o seu dinheiro, a realidade é que as pessoas continuariam a transacionar as matérias dos seus suores.
Assim obrigamo-nos a concluir que não existem razões para o dinheiro ser escasso, refletir mais do que as necessidades humanas ou ultrapassar as suas incumbências.
Não sendo por outras razões!

A nova grande pressão!

Afirma-se que as sociedades humanas podem entrar de novo numa fase económica de depressão.
Depressão porque os numeros da atividade económica irão decescer, depressão porque os numeros da produtividade são baixos, depresssão porque os numeros do crescimento irão baixar, depressão porque os numeros do emprego serão menores, depressão porque os numeros da divída estão elevados, depressão porque os numeros das exportações são baixos e os das importações elevados, depressão porque os numeros disto são assim e os daquilo assado.
Eu digo que poderemos entrar numa nova fase de grande pressão.
Grande pressão sobre as pessoas porque não terão emprego, grande pressão porque irão passar fome, grande pressão porque ser-lhe-á sugada grande parte da sua riqueza, grande pressão porque a sua dignidade será diminuida.
Grande pressão porque a dimensão humana vai retroceder.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O erróneo conceito de competição.

Tornou-se vulgo o acento no instrumento competição como fator de desenvolvimento das sociedades.
Aplicada ao reino animal é compreensivel, a natureza mantêm o seu equilibrio preservando a sobrevivencia dos mais fortes.
Quando transposta para as sociedades humanas várias questões se levantam!
No reino animal os individuos  da maioria das espécies consomem os recursos existentes de forma pontual ou seja para satisfazer uma necessidade momentanea, libertando até os despojos, depois de regulada a carencia energética, para os mais fracos ou até outras espécies.
Mais, algumas sociedades animais que funcionam com sistema de aprovisionamento são sociedades colectivistas caso das formigas ou abelhas.
Nas sociedades humanas isso não acontece, os mais fortes consomem o que necessitam e aprovisionam o resto para o futuro.
A competição nas sociedades humanas acentua a divisão entre os individuos ao permitir o aprovisionamento perpétuo dos recursos.
O animal humano possui uma caracteristica que faz toda a diferença: a consciencia de si e do meio.
Além disso com o desenvolvimento humano e o domínio tecnológico, já deviamos ter percebido que a batalha evolutiva da natureza/universo permutou-se do plano fisíco para o plano da consciencia do animal homem.
Assim, á muito que as sociedades humanas, já deveriam garantir a a todos os seus elementos, a sobrevivência fisica digna, promotora de um desenvolvimento consciêncial.
Neste contexto o conceito de cooperação serve melhor o ser humano que o conceito de competição.

 

domingo, 12 de junho de 2011

A Metamorfose...ou a disrupção endógena.

O ser humano criou ao longo da sua permanência neste planeta, um conjunto de regras, para que os indivíduos existentes em cada momento interagissem entre si de forma organizada e sensitivamente seguros do progressivo domínio da espécie sobre o desconhecido meio ambiente.
As construções filosóficas da gestão dos individuos em grupo provêm primordialmente da observação da natureza e do seu "modo operandus", mesmo as construções da filosofia finançeira e económica têm como raiz
o comportamento dos elementos existentes no planeta.
Obrigatóriamente, assim como a base que serviu a observação, as construções filosóficas humanas evoluem, ou melhor alteram-se, (independentemente do tempo que demore o processo).
Até o dogma religioso se alterou ao longo dos tempos.
E apesar do processo evolutivo, (de alteração) ser gradual, crescente e no seu desenvolvimento por vezes impercetivel, existem fases de acumulação "quantica" que proporcionam uma acelaração disruptiva, endógena ao climax  do conceito existente.
Observa-se ao longo da história vários desses momentos, momentos em que os conceitos, filosofias, estratégias e comportamentos dos individuos ou grupos de individuos demonstram a necessidade de um salto quantitativo ou qualitativo em relação ao todo.
Necessidade essa que resulta do esgotamento da fase de desenvolvimento de determinado conceito ou filosofia.
Estamos precisamente numa dessas fases de fim de um conceito e a necessidade do surgimento de novas filosofias capazes de responder a novos desafios e a alterações da consciência humana.
O futuro apresenta dois caminhos, o da aproximação do individuo a um patamar de liberdade aprofundado ou a regressão a estágios de desenvolvimento do passado.
É tempo de ser vigilante, porque não há garantia de que o processo evolutivo não dê um passo atrás antes de avançar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Homem Livre

Neste 10 Junho após toda a história recente e passada o que verificamos com relativa facilidade é que os nossos representantes ou se enganaram nas perspectivas para o futuro ou foram incompetentes.
Ouvimos agora falar em todo o genero de direções politicas diametralmente opostas ao que andámos a fazer.
Grave, agora que não existe dinheiro, aspiramos fazer aquilo que racionalmente devíamos ter feito quando  o dinheiro "abundava".
Agricultura, pescas, mar, industria, tudo investimentos com resultados a médio/longo prazo que deviam ter sido feitos á muito tempo.
Uma das causas deste resultado é a falacia de liberdade de escolha que reina nas democracias representativas.
Elege-se um governo que 90% da população não sabe qual o programa mas sim a cara do representante, e como acréscimo esse programa pode não ser cumprido ou pode até ser feito o seu contrário.
O homem que quer ser livre em pleno século XXI tem de requerer uma mudança.
No minimo  temos que  evoluir para uma democracia pura ou referendária.
Todas as decisões têm ser tomadas pelos cidadãos sob pena de vermos construido algo que não queríamos.
(como de resto se apresenta o presente)
É tempo de evoluir para uma democracia referendária.
A vontade dos cidadãos tem de contar mais ou a liberdade vai contar cada vez menos.