A realidade oferece por vezes conceitos nos quais nos deixamos entorpecer e com o deslizar do tempo não mais questionamos. Oferece-nos uma realidade que na sua essência não o é.
Uma virtualidade que tomamos como raiz, como matéria, como que pertencente a um cosmos universal constituido de quantidades de energia e suas respectivas velocidades vibracionais.
Falo obrigatóriamente, desse veículo de transferência das quantidades e qualidades das criações (arranjos) da matéria, nas sociedades humanas: o dinheiro.
O dinheiro é anti-matéria, deposta a sua celulose. O dinheiro é uma construção mental, uma construção de fé inclusivamente, como demonstra a história, é preciso acreditar nele para que posssua valor.
Neste sentido como é possivel a humanidade atravessar períodos em que o dinheiro é responsável por um declínio civilizacional.
Afirmar-se que enfrentamos escassez de petroleo, carvão, depleção de aquíferos ou biodiversidade entre outros, é compreensível, pois são reais construções da matéria, das quais até agora ,o ser humano apenas se limita a usufruir.É de certa forma aceitável no contexto do percurso adotado e nos resultados desta forma de estar da humanidade neste planeta que se advogue a contenção na exploração dos recursos da esfera maravilha.
Mas, o dinheiro não precisa da criação de húmus para dar vida a nova matéria, o dinheiro não requer mineração, não depende das estações ou da miraculosa água da chuva.
O dinheiro é virtual, se amanhã a população de um país desacreditasse o seu dinheiro, a realidade é que as pessoas continuariam a transacionar as matérias dos seus suores.
Assim obrigamo-nos a concluir que não existem razões para o dinheiro ser escasso, refletir mais do que as necessidades humanas ou ultrapassar as suas incumbências.
Não sendo por outras razões!
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