Sociedade voluntária

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Meta - realidade VII

Não, não temos de ser competitivos, temos de ser competentes pois a competência é já  uma orgânica competitividade.

domingo, 24 de novembro de 2013

Simulador virtual da realidade simbólica.

Simbólico, o acto protagonizado pelas polícias na escadaria da assembleia, pode, numa 1ª análise conduzir-nos a pensar que a desobediência está à espreita, à esquina e que se expressa numa mensagem categórica em estado latente, mas é a sua expressão teatral, o fecho do pano na peça representada, da qual se retira a moral, a conclusão, que nega a premissa do acto em si, tornando claro que a acção é na realidade uma não acção.
Neste sentido o simbolismo da manifestação policial é semelhante ao simbolismo das recentes manifestações civis; o propósito de alterar a realidade sem querer tocá-la. O governo percebeu perfeitamente que simulação da realidade não é a realidade e substituiu pelo chefe dos secos o chefe dos molhados.
Dizer isto não é defender o uso da violência, é muito pelo contrário, propor a opção da força das convicções por oposição.
A força das convicções não é passear de autocarro e ao fim do dia voltar para casa com a sensação de um dia bem passado, a força das convicções não é romper a barreira dos camaradas, trocar abraços e apertos de mão e voltar para trás porque as febras estão a ficar frias. A força das convicções é recusar o autocarro e recusar ir para casa, é não romper a barreira mas não arredar pé, ontem, hoje, amanhã.
A força das convicções é acção não violenta e pressupõe que o monopólio da violência por parte do Estado se traduz em capacidades muitíssimo desiguais do seu exercício em relação à sociedade civil.
Pressupõe o princípio de que, se não pode combater a violência com violência pelo simples facto de a sua admissão ser a sua legitimação para qualquer outra circunstância, é só mudar a argumentação.
E em terceiro lugar porque no exercício da violência há sempre lugar à probabilidade de perda de vidas e ninguém tem por direito requerer a vida de outrem na defesa de uma causa, (direito este concedido ao Estado, que utiliza o individuo como sua pertença e lhe permite fazer a guerra) ocupando dessa forma o lugar do inimigo.
A força das convicções é desobediência por exigência alteração da realidade, não simulação ou destruição.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os casos Machete.

É evidente... um homem que demorou 3 horas a decidir se entraria para o governo, que se podia esperar ou então um desempenho impecável!

domingo, 10 de novembro de 2013

Metafisica domingueira.



Imagem retirada da net


Para nós (para mim) que existimos a vida inteira em um ambiente urbano, que simpáticamente fomos sendo condicionados pela realidade envolvente e vice-versa (condicionando a realidade que nos condicionou) simpatia urbana que progressivamente armou o nosso crescimento e formação enquanto seres humanos envoltos numa camada protectora, uma pelicula isolante, uma “ionosfera”, que nos acreditou sermos já um Homem diferente.
O homem urbano era já uma outra espécie, uma espécie autónoma, desligado da condição natural, desligado desde cedo da mais básica sensação de primitivismo, da animália presente em si.
O ambiente urbano difundia, pelas suas características e realizações, a convicção de que o homem ingressara num plano de existência e actividade que de certa forma interiorizara o credo da superação se não mesmo eliminação dos mecanismos inconscientes relacionados com os mais básicos comportamentos de sobrevivência das massas humanas.
Para quem vive a vida inteira em ambiente urbano, não deixa de ser muito interessante verificar que subjaze a todo o significado urbano o velho intestino primordial, o curso que se julgava superado permanece, o abrigo de hoje o mesmo de ontem, o animal embora escuso quando ameaçado mostra-se detentor do mesmíssimo padrão, porque o único existente é o único possível.
Seriamos conduzidos a pensar que, com tudo o que o urbano no auge da contemporaneidade auge de tudo o que do nosso tempo nos transmite a percepção da circunstância do próprio casulo urbano, o sincronismo da resposta fosse testável, consentâneo, extraído dos recursos entendidos como condição da própria contemporaneidade, mas não, a resposta é primária, visceral, instintiva e podemos até extrapolar, automática. 
O que apreender desta experiência que nos constrita, apesar de todo o qualitativo do urbano, a retomar o passado em lugar da continuidade do presente e menos ainda apressar o futuro?

É à terra que voltamos, à agricultura como bastião primário, todo o revivalismo pelo artesanal, o vinho, o azeite, os enchidos, o queijo e outros, como um novo princípio, um caminho sabido, como que o reconstruir da essência, do mais basilar elemento de segurança conhecido e consciente, a memória ancestral de satisfação, o corpo como primeiro Estado após derrocada dos sistemas urbanos que se revelaram frágeis e não confiáveis.
Percebe-se que quando em apuros o homem regressa à caverna, não está inscrito (ainda) na sua informação genética outro código ou se alguma vez estará pois só o passado (o que é conhecido) transmite segurança, o futuro (o desconhecido) pode alimentar-se de convicções, o corpo não.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A extinção do homo “operarius”.



A lasca trouxe o poder, elevou a capacidade de sobrevivência do animal humano, garantiu mais e melhor, o prolongar da continuidade da espécie, tornar-se superior.
Aquele que primeiro lascou, intuiu a capacidade inerente a uma face afiada, tornou-se o homem tecnológico e com ele o seu grupo dominou.
O fogo transmutou a noite, era agora mais dia, o corpo movia durante mais tempo com mais conforto, segurança e replicaram, dominaram; a primeira elite do planeta.
A roda rodou rapidamente, transferiu para outros territórios efeitos de poder, de conhecimento e reinou-se sobre os menos habilitados.
A tecnologia, resultado da capacidade de pensamento vingou, o homem aspirava debelar as suas tormentas, prolongar a vida, salvaguardar a existência num ambiente hostil.
A tecnologia facultava exponencial conforto, segurança, domínio e projecção no futuro.
O homem criava a máquina, que fazia funcionar e conquistava da natureza uma porção maior.
A máquina não parou e o homem cresceu.
O homem tecnológico viveu e morreu, das suas cinzas nasceu a máquina que pensa, que pensa e que faz, que pensa o que faz.
O animal humano lascou a primeira pedra, replicou o fogo, empurrou a roda, construiu a máquina e transmutou-se, preparando-se para nascer novo homem, o homo “creativum”.

sábado, 12 de outubro de 2013

Preparado para ser "Chiprecidado".

RELATÓRIO DE OUTUBRO 2013 DO FMI - Fiscal monitor

The facts which state that the only way to resolve the massive debt load is through a global coordinated debt restructuring (which would, among other things, push all global banks into bankruptcy) which, when all is said and done, will have to be funded by the world's financial asset holders: the middle-and upper-class, which, if BCG is right, have a ~30% one-time tax on all their assets to look forward to as the great mean reversion finally arrives and the world is set back on a viable path. But not before the biggest episode of "transitory" pain, misery and suffering in the history of mankind. [..]

There is one thing we would like to bring to our readers' attention because we are confident, that one way or another, sooner or later, it will be implemented. Namely a one-time wealth tax: in other words, instead of stealth inflation, the government will be forced to proceed with over transfer of wealth. According to BCG, the amount of developed world debt between household, corporate and government that needs to be eliminated is just over $21 trillion.

The sharp deterioration of the public finances in many countries has revived interest in a capital levy, a one-off tax on private wealth, as an exceptional measure to restore debt sustainability.  The appeal is that such a tax, if it is implemented before avoidance is possible, and there is a belief that it will never be repeated, does not distort behavior (and may be seen by some as fair).

The tax rates needed to bring down public debt to pre-crisis levels, moreover, are sizable: reducing debt ratios to end-2007 levels would require (for a sample of 15 euro area countries) a tax rate of about 10 percent on households with positive net wealth . 

Credit to " The automatic earth"

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Oeiras - um caso para tese sociológica

Dizem, que Oeiras é o concelho com mais cidadãos licenciados do país, dizem que Oeiras é o concelho com a maior remuneração média do país.
Alguém me explica por favor o "fenómeno Isaltino" nestas eleições ou em alternativa uma craniotomia.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O futuro, 20 anos, é agora!













E o exemplo mais perfeito: dez anos atrás eram o condutor e mais dois trabalhadores pendurados no camião, hoje o condutor faz todo o serviço sem sair da cabine.


 

A questão pertinente é: estarão estas evoluções tecnologicas ao serviço da comunidade ou serão pertença de alguns poucos?
Quem decide somos nós!

domingo, 11 de agosto de 2013

Podemos saltar etapas ou é obrigatório percorrer integralmente?


O trabalho!
Tenho imensa pena (ou não) em dizer mas jamais teremos trabalho para todos, o trabalho como fonte exclusiva de rendimento das grandes massas acabou!
Tem vindo a acabar progressivamente e, por cada nova indústria que se inicie a criação de emprego será sempre menor que em cada indústria que fecha.
Por outro lado a indústria assente em mão-de-obra barata e produtos sem acrescento de valor também têm os seus dias contados e não conseguirá proliferar pois a Ásia e a China conseguirão durante algum (bastante) tempo condições de concorrência dificílimas de ultrapassar.
Assim sendo, as industrias que nos interessam são as altamente desenvolvidas, de tecnologia de ponta, de investigação, desenvolvimento e inovação.
É portanto uma pescadinha de rabo-na-boca, se queremos competir terá de ser através do incremento tecnológico que significa menos postos de trabalho por unidade industrial.
Todas as unidades industriais a iniciar trarão menor suporte ao emprego e
simultaneamente maior especialização!
O que fazer a esse exército geracional de incompatíveis especialidades?
Decretar a instalação de indústrias ultrapassadas para os manter ocupados? Para que tenham trabalho? Produzindo coisas que ninguém quer? Ganhando ordenados de miséria para poder competir com os chineses e asiáticos?
Daí a importância das condições de vida no futuro!
Se olhando o futuro não em uma legislatura mas em 20 anos, o que veremos, façamos este exercício, o que vemos daqui a 20 anos?
Façamos então o que os políticos não fizeram a essa data.
Como estará o mundo e como poderá Portugal funcionar de forma sustentada e progressista no panorama global?
Pois é!
Voltemos então ao título – Podemos saltar etapas ou é obrigatório percorrer todo o caminho?
Devemos estar a lutar pelo direito ao trabalho ou devíamos começar a preparar as condições e lutar pela dignidade das condições de vida independentemente do trabalho, se sabemos que o trabalho tal qual o consideramos actualmente está em vias de extinção não faz muito sentido lutar por uma coisa que “evolutivamente” vai terminar.
Outra das razões para considerar a “dignidade das condições de vida” independentemente do trabalho executado é, a não plenitude da “era da informação” ou seja, as transformações na sociedade originadas pela “era da informação e do conhecimento” ainda não estão completas e uma das possíveis formas de “incorporação” de riqueza (para o PIB) no futuro pode ser a criação e transmissão de informação de forma individual e generalizada, transportando para um "reino" ainda menos fisico, substancial parte da actividade humana.


Próxima etapa a saltar: a economia.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Desabafo III

ELES querem-nos ignorantes, pobres e devotamente religiosos!
Tal qual outrora!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Desabafo II

Estou completamente seco.
Tudo o que se está a passar neste país confirma algumas das palavras que tenho escrito, confirma o que todos sabemos mas temos medo de acreditar que seja verdade.
As palavras já não acrescentam valor, está tudo claro, transparente, à frente dos olhos, repetir é frustrante.
Tudo é sabido, resta não aceitar, ter um pouco de respeito próprio como cidadãos, como criadores de riqueza, como seres humanos em pleno século XXI.
Porra!

domingo, 28 de julho de 2013

Desabafo...

Sinto cada vez menos a motivação, a vontade, de trabalhar por dinheiro.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Devoção!...à causa publica.

O Exmo.Senhor Rui Machete afirma que foi convidado na véspera da tomada de posse pediu algum tempo para reflectir e 3 horas depois estava tomada a decisão.

Ainda há quem se sacrifique rápidamente em nome do país!  ;-) 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Os filhos da puta!



Estou cansado, pá
cansado e parado por dentro
Este odor miserável que nos envolve
Estou cansado destes filhos da puta que vejo passar
filhos da puta porque se eternizam
O que quero é mandá-los cagar
Cansado desta mentira
que é a vida
Obediente.
Gordos que engordam
filhos da puta a dar a dar
Mataram os sonhos
prenderam o luxo das ideias livres
Estou cansado, pá
da surdez e da surdina
desta alegria por porra nenhuma.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Memória selectiva.

A propósito do ministro das finanças e do seu desempenho, lembro aqueles que defendiam que o país devia ser gerido como uma empresa e que deviam estar ao comando gestores.

domingo, 30 de junho de 2013

Disfemismo - A greve, essa arma letal!

Na minha rua existe um vizinho novo, o "gajo" não respeita nada e ninguém, eu  altamente danado com a situação propus-me redigir-lhe uma comunicação!
Nem àgua vai, nem àgua vem, o animal não muda de atitude.
Vai daí tomei uma atitude drástica; informei-o de que iria fazer greve à saudação matinal e como tal ele deveria tomar consciência das consequências que adviriam de não lhe dar os bons-dias quando o encontrar.

Nota: efeitos secundários do elixir da juventude ou o regresso ao passado no tempo zero.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

domingo, 12 de maio de 2013

Até quando ou por onde?





Até quando se mantêm esta acumulação de tensão, de pressão na sociedade
portuguesa ou, por onde e de que forma se aliviará?
    Penso que a pressão se vai libertar, é impossível não se manifestar!
    A questão é como?

terça-feira, 30 de abril de 2013

Diz que é uma espécie de comunismo!



Temos todos, aguardado com expectativa, teorizando e analisando os factos que podem conduzir a uma alteração/mudança do paradigma económico e social existente. Para uns será a dialética materialista e a confrontação de classes que originará uma outra organização, para outros esse facto está dependente da evolução das consciências que não permitirão realidades que menosprezem a condição de dignidade humana.
Penso que ambas as forças colaboram para esse objectivo, claramente, mas poderá existir uma força que se revele com capacidade para impulsionar com maior intensidade e tornar o caminho mais curto.
O paradigma anterior (podemos dizer assim visto que o presente ainda não sendo novo também não é a continuação do passado), assentava na produção massiva para um consumo massivo, gerando desperdícios enormes (nos grandes países desenvolvidos está claro) e depleção de recursos naturais a um ritmo muito superior á capacidade de reposição da natureza o que compromete a continuidade deste modo de produção tornando-o insustentável.
Ora desta nova realidade terá de surgir um conjunto de princípios que  tendencialmente inverta a exploração selvagem dos recursos naturais garantindo a sobrevivência das futuras gerações.
Um dos instrumentos a utilizar poderá ser o acesso igualitário aos meios de vida ou seja, garantindo as condições dignas de vida condiciona-se o impulso formatado da incerteza, de acumulação e de procura sistemática ao que de mais recente se produz.
A sustentação dos recursos levará também a algo similar a uma limitação da produção, no sentido em que não vai ser possível nem necessário produzir tudo a toda a hora pois o objectivo é que não se consuma desenfreadamente, o que está claro desemboca na não participação ou muito menor participação do ser humano no processo produtivo o que por sua vez pode levar a alcançar a tal famosa libertação do trabalho. Pode ser que esta força, a necessidade de preservar os recursos naturais abra caminho para uma sociedade em que o modo de produção, a distribuição e a participação do individuo se assemelhe em muito a uma sociedade comunista.

Mas atenção, pode não ser assim, pode ser muito mais doloroso se não escolhermos ou deixarmos que escolham por nós.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Liberdade...


                                                                           Retirado da net

“Os cidadãos têm de levantar a sua voz, dizer o futuro e, as elites segui-los-ão, obrigatoriamente!”

Que extraordinária frase, quando li percebi imediatamente o processo de revolução em curso.
A magnífica inversão das posições de poder que expressa lava-me a alma, porque transparente, porque verdadeira, porque presente, porque futuro.
Quando uma sociedade, um povo, se determina num objectivo, num caminho, não há elite que se lhe resista.
É a consciência desta verdade que permite aprofundar a democracia e horizontalizar o processo de decisão.

Que o futuro seja o que quisermos!

Abraço livre.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Cavaco...

Cavaco Silva diz que não tem sinais de que haja vontade de ir a eleições!

Ok! Tudo bem, tudo o que precisamos de fazer é encher de novo a Praça do comércio só com cartazes a dizer "Queremos eleições já!!!"

Pode ser considerado um sinal, quem sabe? 

domingo, 31 de março de 2013

Capitalismo… forever!?


Pode o titulo enganar quem tem acompanhado as letras que por aqui deixo mas, afirmo desde já nunca me ter exaltado como perito ou especialista, muito pelo contrário, o que vou escrevendo resulta das reflexões que me obrigo a fazer para entender o mundo que me rodeia e maior parte das vezes opto por expor essas reflexões sem o devido enquadramento das doutrinas aceites e reconhecidas, intencional.

Serve a introdução para conduzir mais esta. 

O comum dos cidadãos, em que me incluo, aqueles que não são especialistas em ciência política, quando usam o termo capitalismo referem-se essencialmente ao primado do dinheiro relativamente aos outros factores da economia, referem-se essencialmente à acumulação de dinheiro que torna alguém capitalista, ou seja detentor de capital, o mesmo que dizer detentor de dinheiro, em regra muito.
Esta leitura, apesar de aceitável hoje, consequência da fase financeira do capitalismo, não representa eventualmente um entendimento mais alargado do capitalismo, podendo originar que se deite fora o bebé juntamente com a água do banho.
E o bebé é nada mais nada menos que o capital, o capital é irreversível, direi até que para eliminar o capital é necessário eliminar toda a civilização ou seja todo o conhecimento, para que seja eliminada toda a capacidade produtiva.
E porque faço uma subtil mas vital diferenciação entre capital e capitalismo?
Porque o capital é vital, já o capitalismo não.
Estarão neste momento a pensar- Este gajo é maluco, como pode querer separar o capital do capitalismo?
Vou tentar explicar!
O que é o capital?
É simples, sou adepto da simplicidade, como dizia Einstein – “No dia em que descobrirmos os segredos do Universo ficaremos admirados por não termos pensado nisso antes, dada a sua simplicidade”.
O capital é o excedente, (palavra de importância extrema, mais do que normalmente lhe damos) é aquilo que o Homem consegue produzir para além do que consome, mas não de forma ocasional, não como resultado de uma caçada mais proveitosa que o habitual ou de uma recolha mais frutuosa, o capital surgiu precisamente quando o Homem conseguiu através da sua acção directa na natureza, garantir o dia seguinte, eliminar a incerteza do futuro.
Hoje o capital já não é propriamente o excedente mas a capacidade de gerar excedente.
Não vou entrar em detalhes sobre o excedente mas é fácil perceber a evolução do excedente desde o domínio da agricultura e pecuária passando pela produção industrial até á produção financeira.
Parece assim obvia a diferença entre capital e capitalismo, o capital está intimamente ligado à capacidade de sobrevivência do ser humano, à capacidade de garantir o futuro e quanto mais evoluir mais capital o Homem vai gerar (incluindo todo o esforço em curar doenças e prolongar a vida) e a tecnologia tem e terá um papel fundamental pois será até de certa forma o capital (excedente) que nos vai libertar do actual paradigma de trabalho, pois será cada vez menos necessária intervenção humana para gerar excedente..
Assim devemos concentrar os nossos esforços em garantir o capital e eliminar o capitalismo, esse sim um conjunto de princípios que favorece a apropriação minoritária do excedente e, como dizia Marx-“O que o capitalismo tem de bom é que vai dar origem a algo melhor” e neste sentido o que se impõe pode ser socializar o capital, nunca eliminá-lo. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Meta - realidade VI

" As pessoas são por natureza egoistas e individualistas! "

Vamos por instantes tomar como verdadeira esta afirmação, então como explicar a racionalidade de escolher algumas das pessoas egoistas e individualistas, organizá-las de forma a que tenham poder sobre todas as outras e esperar que daí resulte uma sociedade justa e solidária ?

terça-feira, 26 de março de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Meta - realidade V.

O porquê de tantas " comentadeiras " ?

É simples!
Quando a realidade se torna de tal forma evidente que permite uma leitura clara por parte dos cidadãos, há que providenciar múltiplas análises, variados pontos de vista, diferenciados postulados, para que a dúvida não se dissipe, para que a compreensão não se prolongue, para que a consciência não se eleve, para que a exigência não aumente, para que tudo flutue.

sábado, 23 de março de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Relatório Minoritário.

Os sinais intensificam-se!

Sabemos todos, com maior ou menor grau de detalhe, que o sistema financeiro mundial colapsou, e que foram necessárias as intervenções dos estados para minimizar os danos, através de injecção de liquidez ou seja impressão de quantidades gigantescas de dinheiro novo.
Sabemos também que existe um plano concertado entre algumas das maiores potencias mundiais para desvalorizar "em paralelo" com o objectivo de não fazer perigrar o paradigma monetário vigente ou seja a referência monetária mundial actual, mas, todas as estórias têm um mas, em simultâneo os paises vão se preparando para o dia em que esse perigo se materialize.

Entre muitos sinais que têm surgido, o mais recente é de importância capital pelo seu simbolismo e significado.


http://www.globalresearch.ca/frenzy-in-the-gold-market-the-repatriation-of-germanys-post-world-war-ii-gold-reserves/5319287

P.s. - Não será altura certa para colocar algumas questões sobre as reservas de ouro Portuguesas?

domingo, 13 de janeiro de 2013

Meta - realidade IV

"As gorduras do estado"

Agora já percebemos que as gorduras do estado somos nós, os nossos pais ou os nossos avós.
Pensávamos que iriam mexer nas outras não?