Estou completamente seco.
Tudo o que se está a passar neste país confirma algumas das palavras que tenho escrito, confirma o que todos sabemos mas temos medo de acreditar que seja verdade.
As palavras já não acrescentam valor, está tudo claro, transparente, à frente dos olhos, repetir é frustrante.
Tudo é sabido, resta não aceitar, ter um pouco de respeito próprio como cidadãos, como criadores de riqueza, como seres humanos em pleno século XXI.
Porra!
Sociedade voluntária

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Os filhos da puta!
Estou cansado, pá
cansado e parado por dentro
Este odor miserável que nos envolve
Estou cansado destes filhos da puta que vejo passar
filhos da puta porque se eternizam
O que quero é mandá-los cagar
Cansado desta mentira
que é a vida
Obediente.
Gordos que engordam
filhos da puta a dar a dar
Mataram os sonhos
prenderam o luxo das ideias livres
Estou cansado, pá
da surdez e da surdina
desta alegria por porra nenhuma.
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terça-feira, 18 de setembro de 2012
Desobediência civil...
quarta-feira, 18 de julho de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
O dia em que a representação da autoridade agrediu o seu verdadeiro governo. - Os cidadãos!
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quinta-feira, 8 de março de 2012
Danos colaterais da superprodutividade.
Sim, agora sentimos a falta de dinheiro, o trabalho inútil, o presente ameaçado e o vazio do futuro.
Agora as consequências de décadas de doutrinas erradas fazem-se sentir e espelham na e pela sociedade os seus danos colaterais.
Os adultos em idade produtiva explorados, obrigados a trabalhar demasiadas horas, não só as horas efectivas de trabalho mas também as deslocações do e para o local de trabalho e que não conseguem dar um acompanhamento parental aos seus filhos, crianças que são despejadas de manhã cedo ás portas das instituições encarregues de realizar a compensação devido ao facto dos pais estarem obrigatoriamente ausentes 10 a 12 horas por dia, compensação essa deficitária, originando uma geração auto-educada entre pares e programas de televisão.
As crianças filhas da geração superprodutiva são vítimas sem a mínima consciência que o são, mas também o são os idosos, os pós produtivos, vítimas de uma sociedade que não tem espaço nem tempo para a sua existência pois são vistos como absorções de recursos, peças sobressalentes numa máquina imparável de renovação material.
Morrem sós porque os seus familiares não têm tempo para cuidar deles, morrem sós porque a doutrina corrente não lhes dá valor, antes um empecilho ao equilíbrio orçamental apesar dos baixos rendimentos com que sobrevivem, morrem sós por que as instituições que os deviam acolher fazendo a tal compensação tornam a dignidade um luxo ou são insuficientes.
As vítimas da geração superprodutiva somos todos nós porque é certo que transitamos por todas as fases da máquina produtiva.
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