Sociedade voluntária

Sociedade voluntária

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O monstro ataca novamente...

A França construiu dois navios porta-helicópteros para vender á Russia, como foi engolida e vive na barriga do dito, não lhe foi permitida a concretização do negócio, resultado, tem de pagar indemnizações.


http://russia-insider.com/en/russia-france-agree-mistral-settlement-reportedly-12-bn/ri9057

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Meta - realidade XIII

O que se pode concluir do facto de o representante máximo de um partido político afirmar que a melhor solução é, não sendo no seu partido, o voto massivo no principal partido da oposição?
Básico não?
É a plena constatação de que a continuidade das politicas conduzidas está assegurada, de outra forma não é lógica a afirmação.
Bi-partidarismo?- Nem isso!
Duas cabeças um só corpo.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

domingo, 12 de julho de 2015

Meta - realidade XII

Quando o Homem toma nas suas mãos a construção do seu próprio "destino" e não se faz acompanhar da necessária elevação da consciência individual e colectiva, antes pelo contrário, mergulha profundamente na religião dos sentidos e dos desejos em que tudo é permitido no almejar do céu material, qual é o resultado expectável?- que se pode esperar como culminar, apogeu do culto bastardo do Homem?
Parece lógico, o correspondente Deus da matéria  e do desejo, a personificação económica de Deus, a corporização de Deus,- a Corporação.

A Grécia e o Syrisa II.

Escrevi que a possibilidade da Grécia se libertar do jugo existia nesta fase da História, escrevi também que  o "monstro" seria implacável e que seriam precisos sacrifícios.
Salvaguardando uma eventual estratégia de extrema subtileza politica o resultado confirma o pior dos resultados, a mensagem a toda a Europa de que efectivamente não há alternativa, a mensagem de que nem a esquerda consegue fazer frente ao "monstro". 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Meta - realidade XI

Para que uma nação isoladamente possa ter a capacidade de efectivamente criar um sistema alternativo é preciso pedir a uma geração que faça sacrifícios, é preciso que estejamos dispostos a isso para que os nossos filhos vivam numa sociedade melhor.
Estamos prontos a abdicar da ultima merda tecnológica que saia para o mercado, das férias numa ilha qualquer do cagalhão ou de qualquer outra superficialidade consumista?
É que o primeiro passo para uma sociedade melhor é nacionalizar os bancos, o sistema bancário tem de estar nas mãos dos cidadãos, do povo e assim que isso acontecer o "monstro" lançará sobre essa nação mil e uma dificuldades, mil e um obstáculos. 
Agora, como pedir a alguém que se sacrifique quando Nietzsche venceu e o futuro é apenas o agora e o corpo reina?

domingo, 5 de julho de 2015

Não há Horizonte algum !



Em ordem a entender o que se escreve neste espaço é preciso partir de uma premissa.
Que premissa?- a de que não existe certeza alguma sobre coisa alguma, as certezas só existem no contexto da determinação de um objectivo, um propósito, um resultado, um fim.
Com esta consideração em mente é muito mais fácil entender a realidade em que vivemos e porque cada um defende aquilo que defende.
As certezas só surgem no momento em que eu as torno pedras construtoras do objectivo que pretendo, ou seja, as certezas são as considerações em que acredito e, são depois transformados em valores que escolho tomar como meus de entre a miríade de opções á disposição para que formule a minha própria visão do mundo que constituo e que me rodeia.
Assim, aquilo que escolho para o mundo não é mais do que uma construção mental desapropriada de qualquer certeza e quando digo certeza refiro-me a garantia fora da concepção/percepção humana, não há na matéria nem na natureza qualquer certeza, nem princípio que dado a sua extensão não conduza a observações contrárias á sua enumeração.
Isto tudo para afirmar que a realidade é o resultado da aceitação colectiva de uma determinada construção mental, nada tem de real, pelo contrário, o real, a matéria, serve de suporte a essa construção mental, a essa decisão.

Neste contexto é relativamente pacifica a aceitação de que se pode apresentar uma construção mental própria, alternativa, individual, utópica, o que quer que se queira chamar sem que entre em conflito com a realidade pois esta não é sólida.
O que permite a ilusão da solidez da realidade é a nossa crença, a nossa adesão á construção mental colectiva dominante.

Voltando ao início, não é de esperar neste espaço uma completa adesão á construção mental vigente nem tão pouco cem por cento de coerência pois aqui estamos também perante uma construção mental.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Pan o novo Deus será o teu Dono e o teu Carrasco.



De certa forma sempre presente no trajecto percorrido permeia uma tentativa de construção artificial da ordem primordial, a ordem que garante o pertencimento justo a tudo quanto existe ainda que não consciente, mas agora no Homem fluido, de forma voluntária, intencional, consciente e até esperançosa, desejosa e ambiciosa.
O percurso trouxe-nos do cosmos á terra e como tal o Reino já não é dos Céus mas sim da Terra e nesta todas as batalhas se travarão para que esta tenha o seu próprio Deus.
O Deus da Terra é o Deus da materialidade, Deus dos corpos, dos sentidos, dos desejos, da uniformidade, é o Deus Pan.
 O Deus Pan é a passagem do elitismo Platónico para o elitismo sensorial, as grandes massas presas á religião do corpo-matéria como única determinação da existência e alguns, poucos, dirigindo-lhes a ânsia nesse nirvana estético-consumista que demanda rituais de pertença em conformidade.
Pan é o uno material, a aglomeração dos recursos, a concentração da produção, a selecção natural nas mãos do Homem.
Pan é inevitavelmente o Deus da matéria pois dela foi eleito para governar os corpos em uniformidade, é Pan que sustenta tudo quanto existe, do sistema financeiro ás grandes industrias, dos transportes á agricultura, da informação á cultura, do teu presente ao teu futuro.
Pan apresenta-se igual a ti, presta-te um serviço que melhora a tua vida, sem o qual não saberias como viver, conhece-lo bem, está em todo lado, aparece na televisão, trata-te por tu, tão bem te conhece, é o teu Deus e o teu dono.
Pan é ... o teu prestador de serviços, é a Pan-Corporação ou simplesmente PAN, a origem de tudo o que suporta a vida dos seres humanos, os donos de tudo o que suporta a vida dos seres humanos.
Pan agrada-te e tu agradas a Pan mas se um dia assim não for o que fará Pan quando dependeres de tudo o que ele possui para viveres?

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O monstro.



Nunca o “monstro” foi tão grande e tão forte.
Nesta fase da história não se pode confrontar o “monstro” de frente, o monstro é capaz de tudo para se manter dominante, sente-se afrontado, não pode voltar atrás pois isso significa a sua morte como “monstro”.
Um monstro que é verdadeiramente “monstro” devora, essa é uma das características que o define, outra é o medo, mete medo, muito medo e é tanto o medo que a maioria deixa-se devorar, preferindo existir na barriga do bicho a tentar a soberania, não de frente que ele não perdoa.
Na aldeia quase todos foram comidos, inicialmente os mais fracos como manda a lei, aqueles com poucos recursos militares e económicos e eram apetitosos, alimentaram o “monstro” que cresceu a proporções desmedidas, agora, agora precisa de muito mais alimento, precisa de todo o alimento que existe na aldeia.
Aqueles poucos que ainda pensavam em resistir ao monstro, conseguiu ele, não ainda devorá-los mas criar-lhes a dúvida de que o bicho é realmente monstruoso, permitindo-lhes sobreviver com algumas benesses.
Os únicos que enxergam o “monstro” tal qual ele é, entendem o que está a fazer e não concebem ser devorados de forma alguma são os que vivem fora da aldeia e esses sabem que o “monstro” não pode ser enfrentado, tem de ser levado a cair numa armadilha para que morra sozinho.
Assim não é de estranhar que alguns aldeões andem numa corrida louca para trás e para a frente numa tentativa desesperada de não serem devorados e simultaneamente de apaziguar o “ monstro” relembrando que não há intenção de enfrentá-lo.
O “monstro” vai morrer, disso não existe duvida, a questão é se devora tudo á sua volta ou fica algum aldeão vivo.