Sociedade voluntária

Sociedade voluntária

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O real detentor do poder!

Tudo o que existe neste planeta é a natureza, ou seja, matéria, matéria em diferentes estados.
Ora a matéria conforme surge na natureza á muito que deixou de prover as necessidades humanas,
quer por consequência da evolução demográfica, quer por requisitos tecnológicos.Como tal o ser humano
teve que conquistar o processo de alterar e melhorar a matéria.
Então o único factor que permite alterar a matéria existente na natureza e configurá-la ás necessidades da sociedade é nada mais nada menos que a intervenção do ser humano.
Este é o acto basilar da evolução humana: transformar a matéria existente na natureza de forma
a proporcionar a sua existência e desenvolvimento.
Acontece que com a complexização das sociedades foram sendo criadas, digamos que, estruturas "virtuais"
de gestão, controlo, manipulação e domínio do acto de transformar a matéria.
Consequência dessa virtualidade foi sendo criada a ilusão de que o acto de produzir não é mais um facto importante, que a importância está na manipulação e domínio do acto de produzir e com isso mistificou-se
ou melhor adulterou-se a percepção da estratificação do poder.
Na realidade, na profunda realidade, quem detem o poder é quem produz, somos nós as pessoas.
Toda a chamada produção de riqueza ganha forma através dos nossos braços ou das nossas mentes,
a estrutura virtual financeira ou especulativa só cria mais-valia (dinheiro) e assim mesmo só utilizando as nossas reais produções para tal.
Todos os sistemas virtuais de criação de mais-valia alicerçam-se na real transformação da matéria produzida pelos individuos.
Então quem detem o poder?
Quem detem o poder?
Quem tem o poder de alterar tudo o que quiser?
Este é o primeiro passo! Perceber que nós temos o poder, que "eles" vivem e dominam á nossa custa,
que nos induziram a pensar e acreditar que não temos poder e que somos mais fracos quando na realidade é o inverso.
Todo o sistema politico,económico e religioso vai no sentido de não nos deixar perceber o poder que temos,
se desejar-mos o sistema colapsa no segundo seguinte, agora é preciso ter uma solução melhor para o terceiro segundo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sai outra verdade p`ra mesa do canto "faxavor"

You can run but you cannot hide...

                                           Clonado de pijamasurf.com

Desculpando o título em inglês, a intenção mantêm-se, podes correr mas não te podes esconder.
Existe perante o olhar mais profundo,uma realidade objectiva subjacente a todo o caminho percorrido.
Existe um padrão constituinte de todo o percurso que de certa forma se torna o percurso em si, podendo momentaneamente ser desviante ou detença temporal mas jamais interrupção do sentido.
Pode o Homem abrandar ou até avançar de costas mas a direcção do seu caminho permanece imutável.
O esforço, o sacrifício, o suor, a dor, isso sim podemos querer que seja maior ou menor conforme a nossa vontade, mas o lugar de chegada não se altera por consequência.
Porque o lugar de chegada é o lugar de partida, acrescida do saber porque se partiu, qual a importância da chegada, e no meio a virtude de escolher sem conhecer.
E o lugar de chegada é esse, assim, tão simples: a liberdade, expoente máximo de exposição de possibilidades catalizadoras do regresso consciente ao lugar de partida.
Podemos dilatar o tempo, condicionar a forma, mas a substância mantêm-se
imutável, uma humanidade progressivamente mais livre.
Está gravado em carbono no nosso adn: o Homem É livre. Desde os primórdios do tempo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sai uma verdade p`ra mesa do canto "faxavor".

Sociedade voluntária: a visão de Marx

Marx e Engels no seu Manifesto: “em vez da velha sociedade burguesa com as suas classes e antagonismos teremos uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada um é condição para o livre desenvolvimento de todos”.

Uma doutrina em que ninguém será impedido de usufruir dos bens da sociedade mas em que cada um possa receber de acordo com as suas necessidades e tenha a liberdade de contribuir segundo as suas capacidades e desejos.
Nunca antes como hoje, a base material ou seja, todas as condições, principalmente as tecnológicas permitiram a libertação do homem ao suplício do trabalho.
O desenvolvimento tecnológico permite hoje a produção de todos os meios de vida com o mínimo de intervenção do ser humano, tendo por isso o potencial para libertar o individuo do trabalho repetitivo e coloca-lo na senda da sua expressão máxima de criatividade.
A criatividade humana exposta em sua amplitude, liberta dos grilhões das necessidades elementares de sobrevivência, traduzir-se-á num exponencial oceano de soluções de progresso.
O livre desenvolvimento de cada individuo não é nos tempos actuais compatível com trabalho baseado na unidade de tempo.
O livre desenvolvimento de cada individuo não é nos tempos actuais compatível com uma sobrevivencia dependente do valor da unidade de tempo.
Nunca antes como hoje, a compreensão dos processos da natureza e do universo nos permitiram inteligir um relacionamento com os recursos naturais condutor de uma rotura com o sistema vigente.  
A transição de uma sociedade industrial para uma sociedade de conhecimento e informação requer a automação e "generalização" dos meios de vida. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Não, não, não, por favor...

Por favor digam-me que a ultima sondagem que apresenta uma aproximação do Psd á maioria absoluta é mentira, foi manipulada, não corresponde á verdadeira perspectiva dos portugueses.
Por favor digam-me que não é verdade, senão eu desisto, vou subir á montanha e tornar-me eremita.
Oh meu Deus!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Obrigado!


Video clonado de "escritora58"



Obrigado ao Sérgio Godinho por palavras maiores do que eu.

«A princípio é simples, anda-se sozinho,
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

E é então que amigos nos oferecem leito,
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se e come-se se alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Depois vêm cansaços e o corpo frequeja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso por curto que seja,
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

E enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa,
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!»

Devaneios...

Havia em tempos mutados, em tempos menos, uma força que quase se tornava razão, existia nos tempos já velhos mas paradoxalmente juvenis um éter resultado do espirito de ambição e desígnio humanos.
Acreditávamos todos que o caminho era sempre em frente, que o lugar de chegada estaria sempre na dianteira do percurso já palmilhado mas que cada metro avante nos traria um pouco daquilo que se buscava.
A vida era então uma participação na senda do que inevitávelmente se construía para encontar esse destino.
Eram os tempos do sonho, da utopia, da vontade, da participação calorosa na multiplicidade de representações da grandiosidade humana, repleta de riquezas culturais, tolerancias, conceitos e estados de alma, mas sempre, sempre embriagados por esse éter que pairava por cima da nuca dizendo-nos que sim que o brilho estava no futuro, nos dias por vir.
Chegou então o tempo em que o tempo se recontou, e a contagem trouxe um outro tempo para aquém da dimensão anterior, derrubando edifícios civilizacionais e removendo o brilho que tinha sido colocado no futuro e que fomentava a esperança.
Elevou-se então o cinzento, a desilusão, o conformismo, o sonho tornou-se pesadelo, na porta só cabe um de cada vez e as palavras tornaram-se pequenas, as acções modeladas e da utopia as vísceras.
Adormece-se encostado e acorda-se fraco, e entre garfadas,
requisito de sobrevivência mal amanhada,  postula-se a saudade, o vislumbre edílico de um outro homem, que fazia acontecer segundo a sua vontade e que concebia a vida como uma escada para a felicidade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Se alguma causa ainda nos move...




Se alguma causa ainda nos move, esta é a tal!
A privatização da distribuição da água é inaceitável, primeiro porque filosóficamente é incompreensível que alguns, poucos, sejam proprietários do acesso ao bem mais valioso que muitos, todos, precisam.
Segundo porque agora, neste tempo em que surgem ao longe os primeiros sinais de que a água poderá ser razão de conflitos entre os povos, permitir que a autoridade sobre a sua distribuição seja poder de alguns é no minimo seguir por um caminho minado.
Terceiro, quem nos garante que quando numa localidade o estudo de viabilidade económica não permitir rentabilizar o abastecimento, essa infraestrutura se concretizará, ou os preços do serviço serão comportáveis para o poder de compra das populações.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

É preciso chegar a velho para verbalizar bom senso?





Ou convém estar fora da política activa...?

"Se os mercados continuarem a mandar, nós vamos para o fundo. Então tem de haver outra revolução, mas uma revolução a sério, não tenha a menor dúvida", afirmou Mário Soares.
"Devemos tentar tudo para defender o Euro e não deixar que o projecto europeu vá abaixo, isto para mim é fundamental", disse Mário Soares, na noite de quarta feira, durante uma tertúlia no Casino da Figueira da Foz.
Defendeu mecanismos de desvalorização da moeda única, argumentando que, para tal, "era preciso audácia", acrescentando que sem o Euro e o espaço Schengen "o processo de projecto europeu fica sem conteúdo, sem nada", referiu.
"Demos dois grandes pulos [na construção europeia] que foram a moeda única e o espaço Schengen que nos tirou as fronteiras. [Sem isso] o que nos resta de contacto, como nos vamos entender uns com os outros?", inquiriu.
Alertou para o perigo do regresso a uma luta nacionalista "que pode chegar até uma terceira guerra mundial".
Na tertúlia, que dividiu com a jornalista Teresa de Sousa, co-autora com o antigo Presidente da República do livro "Portugal Tem Saída", Mário Soares falou da crise actual criticando os mercados financeiros e a tese do dinheiro como único valor.
"Temos de valorizar em primeiro lugar as pessoas e só depois o dinheiro. Se considerarmos o dinheiro como o único valor evidentemente depois não nos admiremos que toda a gente vá assaltar ourivesarias", alertou.
Na resposta a uma questão da moderadora, Fátima Campos Ferreira, sobre se a sociedade portuguesa é pacífica e assim vai continuar face ao agudizar da crise e às medidas de austeridade, Mário Soares argumentou que o problema reside no desespero das pessoas, que é preciso evitar, frisou.
"Até agora ainda não houve nenhuma manifestação que não fosse extremamente ordeira (...) Mas se as pessoas começarem a sentir-se desesperadas, o desespero é mau conselheiro", alertou.
"Por isso é que é preciso que estejam políticos a dirigir isto e não técnicos, porque os técnicos só vêem os números", sublinhou, dizendo que em democracia os mercados financeiros "não podem mandar".

Retirado do Jornal de Negócios

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A verdade? Podes não aguentar a verdade!




Do alto da minha ingenuidade existe uma questão que me faz muita impressão e está relacionada com o SEGREDO DE ESTADO. Ora se os politicos foram eleitos pelos cidadãos, representam os cidadãos e em teoria são o poder dos cidadãos, como pode haver assuntos em que os ditos não podem ter o conhecimento?
Será que se soubessemos tudo iríamos querer ser governados desta forma????

sábado, 3 de setembro de 2011

Resposta comportamental assimétrica.

Nestes nossos tempos, em que vemos quotidianamente ruir, as estruturas fisícas e mentais que suportam a crença numa relativa confortável sensação de segurança e de projecção no futuro de uma existência com dignidade, assalta-nos a mente a ferverosa energia do medo.
O medo de não encontrar emprego, o medo de perder o emprego, de não conseguir alimentar a família, de não conseguir honrar os compromissos financeiros e outros assumidos, de perder o património conseguido á custa do suor da própria alma, o medo de não encontrar saída, o medo por sentir tanto medo.
Nestes nossos tempos, é primeiro tempo de dizer NÃO!
Não á subjugação das pessoas aos numeros, não á sobrevalorização do dinheiro, não á desigual distribuição dos recursos, não á diferenciação entre as pessoas.
Este NÃO pode ser presencial, nas ruas, mas deve ser também um NÃO
mental, interior, uma reflexão, um reajustar de conceitos e valores julgados perdidos ou ultrapassados.
Nestes nossos tempos, é tempo de voltar, voltar ao que realmente é importante, de deixar o que nos foi vendido como fundamental e nos conduziu até aqui e agora.
É tempo de mudar o medo, de criar raízes á nossa volta, entregar algo ás necessidades dos outros, não olhar a ganhos ou perdas.
É tempo de formular uma resposta que permita construir passo a passo uma auto-organização da sociedade civil, como resposta comportamental assimétrica.
Pretendem "progressivamente", retirar á sociedade as fundações de estabilidade promotoras de um desenvolvimento  além sobrevivência, portanto, porque não repor essas qualidades, via sociedade civil, com outra abordagem, outra forma de pensar a vida.
É tempo de substituir um pai centralizado e distante da realidade por inumeros irmãos sentados no mesmo degrau, pouco a pouco criando uma teia que permita suprimir as necessidades básicas, inicialmente ao nivel local, numa rua, duas, três, uma freguesia.
Conheçamos os nossos vizinhos, ofereçamos a nossa vontade de ajudar, disponibilizemos o nosso conhecimento para suprimir as necessidades dos que estão á nossa volta, sem julgar ou antagonizar porque na realidade muitos ainda hibernam e sabemos que leva tempo a acordar.
Começam já a surgir as plântulas de uma nova sociedade, timidas ainda, só se mostram a quem observa atentamente e com profundidade, talvez seja bom não apressar mas é concerteza fundamental dar a mão, com pequenas acções para quem não está habituado, e dar em vez de vender, e pedir quando precisar em vez de comprar, aos poucos,  devagar, substituindo atitude por atitude,  suprimindo carencias,  metamorfoseando a realidade,  e desligando o conceito de que alguém a quem entregamos a responsabilidade do nosso futuro fará melhor que nós próprios.
E assim, um dia, longinquo, quando os nossos netos sentados ao nosso colo nos perguntarem:
-Porque a vida é tão bela?
Nesse dia poderás responder:- Porque nós, as pessoas, todas, tomámos a vida nas nossas mãos. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O inimigo por detrás do inimigo, por detrás do inimigo, por detrás do inimigo...




A política é um jogo.
A política é um jogo de estratégia. 
A política é um jogo de estratégia com definição concreta e absoluta do objectivo a alcançar.
A estratégia estabelecida por norma contém uma série de “efeitos especiais” para que os adversários não percebam a real intenção, o verdadeiro alcance das jogadas, o objectivo último de determinada movimentação das peças no plano em que se desenrola o propósito.
A política é um jogo de estratégia em que se revela necessário e oportuno, passo a passo, consolidar o percurso, até á jogada final, em que a tal verdadeira razão de toda a movimentação das peças no tabuleiro, se revela, com a impossibilidade de reacção do adversário.
Diz o manual que o adversário deve ser desprovido progressivamente da sua capacidade de recurso aos meios que possibilitem o fortalecimento da sua resposta.
Diz também que as jogadas devem ser dispostas de forma a que permitam a quem observa o jogo, conseguir formular múltiplos cenários sem uma antevisão consistente.
Para o sucesso de uma estratégia política á que eleger um adversário ou vários, sendo que o desgaste de cada um deles contribui para a derrota do verdadeiro adversário e objectivo ultimo da mesma.

Procura-se tradução para Português...

Procura-se tradução para Português "materialista", do requisito constante no programa Agenda 21 das Nações Unidas, abaixo referenciado. 



Population data should be disaggregated by, inter alia, sex and age in order to take into account the
implications of the gender division of labour for the use and management of natural resources.

A divisão é o caos.


A raiz do sistema capitalista está na propriedade privada e no capital, que significam a possibilidade de retirar benefício do trabalho de outros indivíduos, o direito de beneficiar do trabalho daqueles que não possuem propriedade ou capital e que, são obrigados a vender sua força produtiva a privilegiados possuidores de capital ou propriedade. O capitalismo sustenta e favorece a desigualdade e, gera a pobreza dos “sem capital” que, sendo obrigados a viver do valor do seu trabalho, ainda que juridicamente sejam iguais aos capitalistas, na prática estão subjugados e em concorrência de mercado, não têm alternativa senão deixarem-se explorar para não morrerem de fome. A dinâmica do sistema capitalista cria e sustenta uma divisão do trabalho e também das classes sociais, colocando-as em contradição e em luta.
Todo um sistema político e ideológico dá amparo a esta dinâmica de divisão, monarquias ou repúblicas, estados ou religiões e todos os governos políticos com seus dispositivos judiciais, policiais e seus exércitos permanentes. Os sistemas políticos e ideológicos não têm outro desígnio senão a de garantir e proteger as práticas da exploração capitalista, constituindo-se, portanto, parte estrutural do capitalismo.
Podem encontrar-se diferenças de intensidade mas nenhum sistema representativo, centralizado e elitista, libertará o seu povo da imperiosa e castradora necessidade de garantir a sobrevivência.




Sobre um texto de Bakunin