O ser humano criou ao longo da sua permanência neste planeta, um conjunto de regras, para que os indivíduos existentes em cada momento interagissem entre si de forma organizada e sensitivamente seguros do progressivo domínio da espécie sobre o desconhecido meio ambiente.
As construções filosóficas da gestão dos individuos em grupo provêm primordialmente da observação da natureza e do seu "modo operandus", mesmo as construções da filosofia finançeira e económica têm como raiz
o comportamento dos elementos existentes no planeta.
Obrigatóriamente, assim como a base que serviu a observação, as construções filosóficas humanas evoluem, ou melhor alteram-se, (independentemente do tempo que demore o processo).
Até o dogma religioso se alterou ao longo dos tempos.
E apesar do processo evolutivo, (de alteração) ser gradual, crescente e no seu desenvolvimento por vezes impercetivel, existem fases de acumulação "quantica" que proporcionam uma acelaração disruptiva, endógena ao climax do conceito existente.
Observa-se ao longo da história vários desses momentos, momentos em que os conceitos, filosofias, estratégias e comportamentos dos individuos ou grupos de individuos demonstram a necessidade de um salto quantitativo ou qualitativo em relação ao todo.
Necessidade essa que resulta do esgotamento da fase de desenvolvimento de determinado conceito ou filosofia.
Estamos precisamente numa dessas fases de fim de um conceito e a necessidade do surgimento de novas filosofias capazes de responder a novos desafios e a alterações da consciência humana.
O futuro apresenta dois caminhos, o da aproximação do individuo a um patamar de liberdade aprofundado ou a regressão a estágios de desenvolvimento do passado.
É tempo de ser vigilante, porque não há garantia de que o processo evolutivo não dê um passo atrás antes de avançar.
Sem comentários:
Enviar um comentário