Sociedade voluntária

Sociedade voluntária

sábado, 22 de outubro de 2011

Da revolução violenta ou pacifica ...

Começo de forma absolutamente clarificadora; nenhum pregador de uma sociedade mais justa, progressista ou humanista, pode defender o uso da violência como meio de atingir esse ou outro fim.
A violência resume-se ao acto de condicionar a vontade de outrem, pela percepção de que o seu organismo está sujeito á experiencia da sensação de dor.
Sendo a dor na sua essência um alerta para o facto do organismo humano ser alvo de um acontecimento potencialmente danifico para o mesmo, é então um mecanismo de sobrevivência.
Se um mecanismo de sobrevivência é usado, como forma de condicionar a vontade do indivíduo, impondo deliberadamente a correspondente reacção de alerta que requer o retorno imediato ao estado de não perigar a condição do organismo, então esse uso não poderá ser classificado como justo, progressista ou humanista, pura e simplesmente porque se situa na fronteira da possibilidade da ab-rogação da existência.
Vem o assunto a propósito de, no período em que vivemos e ante a eventualidade de um processo revolucionário, surgir a divisão entre o uso da violência como meio de tal fim e um outro caminho isento desse método.
Num olhar superficial, podemos constatar que defrontar pelo método da violência um opositor que pelas suas características possui uma capacidade muito superior á nossa não parece uma atitude muito inteligente, se bem que em nosso favor poderá estar o facto de sermos mais numerosos, o resultado do processo, mesmo  favorável implica sempre a eliminação de alguns/ muitos de nós. 
A nosso favor está também a metafísica, pois em circunstancias de luta por valores universais ao individuo, o colectivo adquire a capacidade de se tornar maior que a soma dos seus elementos.
É realmente uma forma rápida de alterar a realidade mas pode apresentar custos em que no curso da acção, a nova razão terá dificuldade em diferenciar-se.
Assim, a violência, independentemente da qualidade do fim a que se determina é sempre uma forma de imposição de vontade, através da ameaça do fim da existência do indivíduo.
No uso de um método não violento o caminho é mais longo, mas parece mais consistente; implica a oposição constante, o desgaste permanente, a consciencialização progressiva dos intervenientes na acção e o tornar obsoletas e inúteis as estruturas a substituir.
O exercício de pressão constante e consequente desgaste até á sua inoperância e desactualização pode permitir a sua substituição pela genuidade da necessidade que lhe deu origem.
Nos tempos de hoje, em que o Homem conhece como nunca, talvez valha a pena ponderar nos valores do uso da violência.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O fim do capitalismo...



Já não está em causa o fim do capitalismo, o que está a desenvolver-se é a batalha entre a emergência de um novo sistema esclavagista dissimulado por máximas de escassez de recursos naturais e dominação corporativista ou um novo sistema igualitário/humanista/comunitarista.

domingo, 16 de outubro de 2011

A linguagem como oráculo...

É interessante verificar que, a linguagem como instrumento de manifestação do subconsciente, pode com um pouco de atenção, revelar tendências de percepção ou aspiração humanas, que eventualmente podem delinear a direcção da intenção na acção de construção futura.
Observa-se a emergência com frequência maior, nas conversas entre individuos, de vocábulos espontâneos, em assuntos diversos e não directamente relacionados com os mesmos, como: camarada, amigo, irmão, pá, povo. Se alguma ciência se pode atribuir, o surgir de determinados termos linguísticos nos relacionamentos normais entre individuos substituindo outros que estariam em uso ou a intensificação do seu uso pode servir para um processo de estudo e quem sabe fonte de previsão de realidades.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aguentas a verdade ...hoje?

Quando nos anos 80 Margaret Thatcher e Ronald Reagan decidiram implementar a teoria neo-liberal no mundo financeiro, partiram do pressuposto que controlando e dominando o sector financeiro por consequência domirariam também o sector económico.
Partindo daqui, abriram portas a que os sectores produtivos da economia real se deslocalizassem para geografias em que a realidade social proporcionasse um maior lucro ás suas empresas e com isso abastecessem os seus mercados com produtos muito mais baratos o que compensaria, em conjunto com a manipulação financeira, o funcionamento da economia e simultaneamente uma expanção das mais-valias das referidas multinacionais.
E assim foi durante algum tempo, o rendimento entretanto adquirido pelas populações permitiu em conjunto com a importação de bens a um preço reduzidissimo e apoiada numa politica expansionista do crédito, alcançar e manter um determinado estatuto de bem estar que alavancou o mercado imobiliário para realidades em que se tornava possivel especular e fazer crescer o seu valor quase infinitamente.
Ora, o sector financeiro vendo em crescente, uma frente de negócio tão próspera, pois realizando milhões de hipotecas tanto residenciais como comerciais e, estando agora liberto de constragimentos de supervisão, criou então mais um instrumento financeiro para realizar ainda mais mais-valias sobre a mesma riqueza da economia real.
Tendo na sua posse milhões de hipotecas, agrupou-as em pacotes e, não sendo este jogo só por si uma criação virtual de riqueza apostou em intensificar a ilusão e aqui entra a vigarice maior, agrupou-as incluindo na sua maior parte, hipotecas com baixa possibilidade de serem cumpridas e classificando-as como produtos financeiros de elevada garantia de retorno.
Embrulhadas bem embrulhadinhas, dissiminaram-nas pelo mundo todo, principalmente pela Europa parceiro privilegiado, bancos, fundos de pensões e investidores privados adquiriram-nos.
Chegada a altura de se fazerem sentir os efeitos mais acentuados das deslocalizações das empresas para a Asia, o desemprego surgiu e alcançou dimensões que ameaçou o cumprimento das responsabilidades relativas ás tais hipotecas fraudulentamente incluidas, iniciando um processo de incumprimento que desencadeou um panico geral sobre a garantia do tal retorno.
Acredita-se que o valor de tal construção financeira tenha um volume de 600 triliões de dolares em contraposição ao valor da produção mundial de riqueza de cerca de 65 triliões, podemos assim verificar a dimensão do reajuste financeiro a efectuar pelas instituições e que reescrever esses activos ao seu valor real
levará a perdas e falências em massa, isto segundo as regras capitalistas vigentes.
Para tentar atenuar o impacto da retracção do dinheiro na economia real e na falência dos bancos, os governos procederam a programas de investimento e também de injecção de dinheiro nos bancos á custa de criação de divida soberana que por sua vez fez disparar os défits.
É esta transferência de prejuizo que agora está a ser colocada aos ombros dos cidadãos para ser paga (no caso Português existem mais umas razões mas não as incluo nesta análise global).
A pressão dos mercados financeiros sobre a divida soberana é uma imposição para que se garanta que o prejuizo é assumido pelos cidadãos.
 A maior parte dos prejuizos dos subprime e outros estão ainda nos livros das instituições e jamais poderão ser actualizados sem uma injecção maciça de dinheiro nos bancos, permitindo fazer a compensação, mas correndo o risco de criar superinflação.
A origem de boa parte da problemática que vivemos hoje, partiu da adopção de uma doutina financeira neo-liberal, desregulada, selvagem, com o propósito de manter o domínio mundial através do sistema monetário, o que não quer dizer que não faça parte do esqueleto moribundo do capitalismo, podendo ser esta a sua decomposição final.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O novo comunismo - ultima parte

O comunismo do futuro não será o comunismo do passado.

O fim da sociedade complexa,
o fim do homem supérfluo e,
da ordem nasce o caos.


A doutrina capitalista e mais intensamente a sua fase obituária, o capitalismo financeiro, tendo como requisito de génese ou consequência não intencional a implementação ideológica e também absolutamente vital, da procura e acumulação de bens materiais e consequentemente do meio de aquisição, provocou por génese ou descuro, uma alteração progressiva na constituição e escala de importância dos valores humanos.
A “obrigatoriedade” de seguir e tornar quase que como valor único na sociedade a acumulação de bens que no maior segmento da população resume-se a garantir a perspectiva de um futuro seguro, e o assumir que esse era um acto individual, teve como um dos seus resultados
a transferência para outra entidade as funções que os indivíduos foram deixando de entregar á sociedade como um todo.
A par e passo com a entrega á conquista do seu naco de aprovisionamento para o futuro, os indivíduos perderam a capacidade de se auto-regrarem na cada vez mais intensa dinâmica material e assim conduziu á imposição também cada vez mais numerosa de regras por parte de quem ficou encarregue de os substituir nessa função; o governo.
Apresenta-se o presente saturado de regras, contra-regras, excepções, derivações, condicionantes e outras tais, que vêm edificando uma sociedade cada vez mais enredada num labirinto de complexidade funcional que inevitavelmente se tornará castradora das liberdades empreendedoras e cívicas dos indivíduos.
O homem supérfluo nascido e criado no reino capitalista, está em mutação, permeado de desequilíbrios, de realizações por cumprir e munido da mais poderosa das armas, a necessidade, poderá regressar ao futuro.
Uma nova doutrina, construtora de uma nova sociedade trás consigo uma nova ordem, que como todas as ordens criadas, inicialmente estará em equilibro com o meio mas contráriamente ás outras ordens tem de resistir o mais possível a intervir no meio, contribuindo para o seu desequilíbrio, criando o caos (o não funcionamento do sistema).
Os elementos portadores da acção no meio são os conhecedores e responsáveis pelo seu equilíbrio e intervenções exteriores e intencionais alteram essa função criando o caos.
Um exemplo mesmo dentro do sistema capitalista: imaginemos um empresário que pretende investir, faz uma análise de mercado e conclui que o melhor negócio é um restaurante,
entretanto “alguém” decide incentivar o negócio de bicicletas, automaticamente esse empresário vai investir no ramo das bicicletas, mas se o melhor negócio seria um restaurante é porque a sociedade precisava de restaurantes e o fluxo de capital que seria canalizado para suprimir uma necessidade premente foi para um sector não prioritário.
A implementação de uma ordem propõe sempre um equilíbrio inicial e assim se manterá (alterando-se mas em equilíbrio) desde que não condicionada.

sábado, 8 de outubro de 2011

Percebes? Consegues verdadeiramente perceber?




Não é o homem que é grande, foi o principio que tornou o homem grande.
Seguiu o seu sonho, desligou-se das amarras do sistema, procurou encontrar aquilo que gostava, encontrar a sua vocação, realizar-se segundo a sua vontade e o resultado transferiu-se a toda a sociedade.

Agora imagina todas as pessoas com esta liberdade.
Poderosíssimo!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Coincidência ou minha consciência ???



É também por causa disto, o conceito de suficiência!!!!!

FAMINE IS MAN MADE
FAMINE IS MAN MADE
FAMINE IS MAN MADE

O novo comunismo - 3ª parte

O comunismo do futuro não será o comunismo do passado.

O conceito de “suficiência”.

Chegados aqui, ao hoje e tendo em conta o passado longínquo, o passado recente e o presente passado temos perfeita noção de que sabemos tudo.
Parece irreal, talvez até inacreditável mas no que diz respeito á organização das sociedades
sabemos tudo, está tudo estudado, dissecado, analisado, inventado, observado e concluído, ponto final.
Mas perguntamo-nos, se assim é porque vivemos como vivemos?
Essa é a boa pergunta!
A resposta é simples e no entanto complexa.
A resposta simples é porque separámos, algures ao longo do caminho, a sobrevivência da existência.
A resposta complexa tem raízes na dor, no medo e na violência.
O que tem de especial o tempo que hoje vivemos e particularmente depois da abundância desigual da modernidade é que nos permite exigir, sim exigir, aquilo que sabemos é possível
concretizar.
Ninguém hoje nos pode dizer com substancia de razão que a maior parte dos bens necessários á sobrevivência do indivíduo não podem ser colocados á disposição de todos os elementos da sociedade por falta de meios para tal.
Não nos podem convencer que a agricultura não pode produzir mais, melhor, com menos impacto ambiental, com preços mais baratos e o mínimo de intervenção humana.
Não nos podem convencer que uma fábrica robotizada não pode produzir casas pré-fabricadas com novos materiais ecologicamente funcionais a baixo custo e com o mínimo de intervenção humana.
Sabemos que o sistema actual condiciona a produção e condiciona os preços conforme os interesses de uma parte (pequena, muito pequena) da sociedade.
São apenas dois exemplos de como é possível hoje com o conhecimento e tecnologia que possuímos, entregar a todos os indivíduos de uma sociedade os meios necessários para que a sua existência não dependa da sua capacidade de sobreviver, sobrevivência essa condicionada ainda por cima por um ambiente predatório, viciado, inibidor da criatividade e promotor de comportamentos divisórios.
O conceito de suficiência, traduz-se num direito universal agregado ao nascimento de um individuo.
Trata-se portanto de garantir que todo o ser humano que se vê nascido, tem desde esse momento garantida a sua sobrevivência física proporcionada por todos os meios desenvolvidos pela sociedade.
Não estamos a falar obviamente da condição de garantir telemóveis, plasmas de última geração ou coisas do género.
Podemos até ir mais longe em termos de liberdade e argumentar a necessidade de que o conceito de suficiência se limite exactamente às necessidades básicas do organismo humano,
alimentação, saúde e habitação pois o objectivo é eliminar a luta pela sobrevivência e deixar prevalecer todas as mais-valias decorrentes desse facto.
Do facto dos indivíduos terem a sua existência assegurada resultará uma explosão de criatividade e bem-estar que impulsionarão as sociedades para um outro patamar de consciência e desenvolvimento de  entre os quais facilmente se destacam, a redução do crime, o desemprego desaparecerá, as famílias terão mais tempo para as crianças, o prazer de ser e fazer será o motivador das construções humanas.
Mas…
…a verdade é que os privilegiados do sistema existente, sabem perfeitamente que a luta permanente pela sobrevivência é o ponto fulcral para que possam ter escravos, assim foi ao longo do tempo e no presente, agora que se desmoronam as grades que nos mantêm presos; o trabalho assalariado, preparam-se mais uma vez para fingir que nos libertam e procuram já elevar o jogo para outro nivel; permutar a posse da nossa possibilidade de trabalhar, pela posse dos recursos naturais que precisamos e que teremos que adquirir, se nos deixarem.


Como tal só existe uma forma de real libertação, aquela que elimina a causa da prisão, a luta pela sobrevivência, a solução? Um conceito de suficiência.


Continua...

domingo, 2 de outubro de 2011

O novo Comunismo - 2ª parte

O comunismo do futuro não será o comunismo do passado.

O desenho de um novo contrato social, contém como que obrigatoriamente a tentativa de resposta às questões que lhe originaram a necessidade e que são o resultado do esgotamento da base social anterior.
Não é mais do que a continuidade dos processos evolutivos das sociedades, nas quais um modelo de desenvolvimento chegado ao ponto máximo da sua “plasticidade”, se vê pelas suas próprias regras constituintes, incapaz de resolver, sem que com isso deixe de ser o mesmo modelo em si.
Percebe-se que as questões originadas pelo individualismo sobre uma matriz de acumulação
capitalista simbolizada pelo dinheiro, pela expansão do egocentrismo irá conduzir a soluções de carácter mais comunitário em relação aos meios de vida e libertários na realização e concretização das vontades e sonhos individuais.
Vemos hoje surgir os contornos largos do que será esse novo contrato social, nos exemplos observáveis de indivíduos que procuram e estabelecem a constituição dos seus meios de vida através de actividades que seriam inimagináveis á um século atrás, como surfistas, montanhistas, desportos radicais e outros que aos olhos do passado não acrescentariam riqueza , sendo no entanto o vislumbre do novo modelo de trabalho: a vocação, o desejo de realizar algo que torna o indivíduo maior e que arrasta consigo os limites da sociedade.
A massificação desta forma de realização do indivíduo e de contribuição para a sociedade implica que a existência física não esteja dependente da retribuição alcançada com a actividade.
Requer o fim do trabalho repetitivo e do assalariamento, não só pelo incremento da tecnologia que permite a automatização mas pela limitação á criatividade imposta ao indivíduo.
Num aparte puramente filosófico não deixa de ser irónico que a defesa do trabalho assalariado por parte das forças comunistas constitua na realidade um prolongamento do sistema existente, sendo que a destruição do assalariamento é a destruição do sistema capitalista.

Emergente é também a significativa procura de alteração do sistema político na actual fase de desenvolvimento das sociedades.
Tendo o estado como arbitro dos conflitos da sociedade o requisito de uma representatividade e posteriormente de uma gestão, era inevitável que fosse confrontado com a pressão exercida por parte das forças mais poderosas da sociedade e como tal se deixasse influenciar
na tomada de decisões de arbitragem.
A constatação de tal facto leva a que a sociedade requeira uma participação efectiva na tomada de decisões que elevará a democracia de representativa a participativa, significando que a sociedade tomará as decisões e a representação as executará, tornando efectiva a direcção da sociedade segundo a vontade dos seus elementos e não segundo a “interpretação “ dos representantes dos seus elementos.
Este facto por si só é um enorme contributo para o objectivo de alcançar uma sociedade mais justa e livre pois os seus elementos são na essência mais genuínos, consequência de serem os portadores da acção que conduz á evolução do todo.


Continua...

sábado, 1 de outubro de 2011

O novo Comunismo.

Marx explicou que, no sistema Capitalista, o proletariado é a classe explorada por excelência, de facto assim é, ainda hoje, mas o que mudou?
Basicamente 3 factores, dois evoluíram e um novo surgiu.
O primeiro está relacionado com a dor, o sofrimento no trabalho, que veio decrescendo ao longo dos últimos anos, contribuindo para o aumento da qualidade e esperança média de vida, consequência do inicio da automação e da economia de serviços.
Segundo facto e apesar de todas as desigualdades, ocorreu uma massificação de oportunidades de acesso aos meios de vida sem paralelo na história e com isso
o  reforço do padrão de qualidade de vida.
Por último surge a revolução da informação e do conhecimento que está e vai continuar a transferir a produção de riqueza do trabalho físico para o trabalho intelectual.
Estes factos conduziram a que o comunismo proclamador de princípios progressistas não conseguisse traduzir esse ideal em influência na sociedade, pois a actual base material não se apresentava esgotada nem existia a vontade de nova.
Podemos assim assumir que conforme disse Marx: Um novo contrato social só pode surgir quando uma nova base material estiver pronta para substituir a anterior., vivemos agora no inicio da segunda década do sec. XXI, o período de transição entre uma base material em decadência e a construção de nova que então permitirá um novo contrato social.
O novo contrato social neste enquadramento não pode comportar (como aflorei noutros textos) o trabalho repetitivo, o trabalho baseado na unidade de tempo e no valor da unidade tempo, na sobrevivência física do organismo humano dependente do resultado do valor da unidade de tempo do seu trabalho e, não pode comportar limitações á expansão da criatividade individual para dar alguns exemplos.
Deste ponto de vista e pelos factos apresentados, apesar de Marx ter disposto brilhantemente o caminho, no seu tempo era empedrado hoje o caminho é alcatroado o que implica um upgrade.
O comunismo do futuro não será o comunismo do passado, o comunismo do futuro tem que incorporar o desejo individual de realização, a motivação do indivíduo, a liberdade de não realização, o conceito de suficiência e, de participação prática e concreta nas decisões da condução da sociedade.

Continua…