Imagina um sistema.
Um método, um modelo, uma forma, uma maneira de organizar conjuntos de individuos e conseguir dar resposta ás suas necessidades materiais de sobrevivencia e evolução.
Imagina um método de produção concebido de tal forma, que precisa, para funcionar bem, de apresentar perpetuamente um crescimento exponencial.
Acrescido paralelamente com um modelo económico que exige também que o lucro seja continuamente crescente.
Percebemos que, para haver uma fabricação de produtos sempre crescente, tem que haver um consumo desses mesmos produtos sempre crescente.
Percebemos também que para haver lucro continuamente crescente ,os custos de produção têm que ser continuamente diminuidos.
Os custos com a intervenção dos individuos na produção tendem a ser reduzidos, os preços tendem a aumentar.
Surge um diferencial entre a capacidade de produzir e a de consumir.
Como cada individuo é simultaneamente produtor e consumidor, a redução da capacidade de consumo transporta consigo o gene da auto-destruição do sistema, pois o mesmo individuo continua a produzir mas deixa de consumir.
Atingido o ponto em que a produção terá de abrandar e os individuos deixar de participar na produção, está encontrado o desequilibrio e falencia do sistema.
Imagina um sistema onde o mote é produzir, produzir, produzir mas ninguém consome o suficiente.
É um sistema disfuncional, com uma esperança de vida muito curta.
Tens razão, é um fim de um sistema, que suporta o mundo como o conhecemos, logo será o fim do mundo(sistema), dado que o mundo só acaba para quem morre.
ResponderEliminarCheka este link:
http://kingworldnews.com/kingworldnews/KWN_DailyWeb/Entries/2011/7/28_Jim_Rickards_-_Germanys_Fourth_Reich_Has_Conquered_Europe.html