Se, a história se repete e ao que parece está a repetir-se, então devemos estar conscientes dos acontecimentos do passado, que podem, pura e simplesmente tornar a emergir.
Se, a história se repetir em ciclos, como aparentemente tudo no universo, então mesmo com alguma assimetria de sujeitos, intensidades, polaridades ou temporizações, podemos esperar um determinado padrão no desenvolvimento dos acontecimentos no presente.
Se o presente não for mais do que um renovado ciclo anterior, o que nos espera está mais ou menos delineado nos arquivos da história.
A história diz-nos que a seguir a um colapso seja financeiro ou económico sucede-se um periodo de injeção massiça de dinheiro no mercado para reavivar o funcionamento da mesma, diz-nos também que como resultado surge a inflação ou seja um aumento significativo do preço das coisas em regra dos bens de comodidade tais como matérias primas, energia e bens alimentares.
Este facto tem sido comprovado no presente com o preço do trigo por exemplo a escalar na ordem dos 100% no prazo de um ano.
Diz-nos também que uma medida normalmente tomada é a da desvalorização da moeda, com intuito de favorecer as exportações colocando desse modo o sector produtivo a funcionar.
Este facto tem sido comprovado no presente com a escolha do sector exportador como dinamo das economias por parte dos paises.
A história revela também que é nesta fase que emergem os conflitos monetários, com os paises a tentarem
ser os mais competitivos entre todos e cada um tomando as medidas que mais lhes interessam, contribuindo desta forma para a entrada no patamar seguinte: o protecionismo.
Neste patamar, a tentativa de reavivar o sistema economico conduz á imposição de taxas aos produtos importados e até á entrada de pessoas como forma de assegurar a produção nacional e a criação de emprego e abre caminho para a ultima das medidas de revitalização: a guerra.
Quando todas as medidas falham, os governos levam-nos para a guerra, o mais implacável regenerador (destruidor) de riqueza.
A guerra permite de certa forma um "reset", um reorganizar posterior dos valores economicos, mas como mais uma vez mostra a história, os resultados são conseguidos á custa de vidas dos cidadãos comuns e os beneficios ficam uma vez mais nas mãos dos que conduziram o sistema até á sua implosão, garantindo assim a continuidade do mesmo num ciclo que se repete.
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