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Sociedade voluntária
segunda-feira, 30 de abril de 2012
1º Maio
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Paradoxos do modo de produção capitalista
A cada incremento da capacidade produtiva tem obrigatóriamente de corresponder um incremento na capacidade de consumo!
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Eles têm medo!
Sim, eles têm medo, medo que as pessoas se organizem, medo que as pessoas se agrupem em comunidades autogeridas, que as pessoas suprimam mutuamente as suas necessidades, medo que se tornem independentes, mais responsáveis, mais exigentes, que deixem de estar dependentes do isco da esmola, que comecem a pensar que podem ser livres, que sonhem, que tornem o sistema dispensável e que com isso eles sejam prescindíveis.
É esse o maior medo, que se tornem prescindíveis!
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
O sonho comanda a vida!
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domingo, 22 de abril de 2012
Devaneios...
Se simplisticamente reduzíssemos o universo a uma palavra, qual a que melhor explicaria o todo, a realidade e o ainda desconhecido, a matéria e a energia, os processos e os resultados, o visível e o imperceptivel, a origem, o caminho e o eventual ponto de chegada.
Movimento é talvez a melhor, se uma palavra apenas fosse possível usar, movimento seria a que melhor se adaptaria à tentativa de explicar a essência de tudo o que existe.
Movimento implica mudança, paradoxalmente implica constante mudança, como disse Heráclito de Éfeso “ a única constante é a mudança”, implica alteração, implica progresso no sentido de continuidade, de não estagnação, implica experimentação, conhecimento, evolução.
Se movimento implica obviamente mudança, movimento cíclico, mais um paradoxo, implica não mudança, no sentido da repetição do movimento e representa de certa forma uma conjunção antagónica.
O movimento cíclico parece garantir a consistência da continuidade, parece incorporar uma condição, essa que possibilita que a repetição favoreça o processo de continuidade de mudança do próprio movimento.
O movimento cíclico, a repetição, aparentemente parece permitir a possibilidade da não repetição afim, como que sujeitando a experiência (o próprio movimento) à adjunção do experimentado criando assim o processo evolutivo.
A evolução, movimento cíclico incorporando qualidades do experimentado repete sem nunca se repetir, repetindo desde o original movimento mais simples de volta ao movimento mais simples passando pela maior complexidade.
Movimento é talvez a melhor, se uma palavra apenas fosse possível usar, movimento seria a que melhor se adaptaria à tentativa de explicar a essência de tudo o que existe.
Movimento implica mudança, paradoxalmente implica constante mudança, como disse Heráclito de Éfeso “ a única constante é a mudança”, implica alteração, implica progresso no sentido de continuidade, de não estagnação, implica experimentação, conhecimento, evolução.
Se movimento implica obviamente mudança, movimento cíclico, mais um paradoxo, implica não mudança, no sentido da repetição do movimento e representa de certa forma uma conjunção antagónica.
O movimento cíclico parece garantir a consistência da continuidade, parece incorporar uma condição, essa que possibilita que a repetição favoreça o processo de continuidade de mudança do próprio movimento.
O movimento cíclico, a repetição, aparentemente parece permitir a possibilidade da não repetição afim, como que sujeitando a experiência (o próprio movimento) à adjunção do experimentado criando assim o processo evolutivo.
A evolução, movimento cíclico incorporando qualidades do experimentado repete sem nunca se repetir, repetindo desde o original movimento mais simples de volta ao movimento mais simples passando pela maior complexidade.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Contra os canhões, batatas e feijões!
"we have reached the bottom of our lives.... now we want to think in a different way." - Diz um cidadão grego
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Liberdade, a ultima fronteira - 2ª parte
Existe uma distinção a fazer para se perceber o significado de liberdade, a liberdade profunda, a liberdade que brota da essência do ser humano e essa destrinça é entre individualidade e individualismo.
Individualidade é o conjunto de características que compõem e definem o ser humano, como gostos, vontades, desejos, capacidades ou vocações, na essência o conjunto de características que manifestadas em proporções variadas tornam cada ser humano uma unidade diferenciada na sua igualdade maior.
Individualismo é o modelo de uso (uma forma de utilizar) dessas características de modo egocêntrico ou seja tendo em conta só e apenas a unidade possuidora e desempenhante dessas características, o individualismo não reconhece no outro a mesma condição e como tal o mesmo direito, enquanto a individualidade vê no outro o conjunto de caracteristicas que requerem direito a manifestar-se.
Para melhor perceber o significado de liberdade é preciso perceber que este modelo, o individualismo, não é na sua totalidade uma característica inata ao ser humano, pelo contrário é na sua maioria o resultado de condições externas ao ser, é o resultado de estímulos diversos que vão desde a educação, padrões impostos, razões de identificação com os parâmetros vigentes do colectivo até à interiorização da formatação dos instrumentos exigidos à sobrevivência.
Outra questão que é preciso entender é que nenhum colectivo resulta, de forma sustentada e duradoura, de participações individuais forçadas ou impostas.
O paradoxo é precisamente o de que um colectivo é o resultado da intervenção voluntária, livre, dos indivíduos que o compõem, de outra forma, como força viva que é, o colectivo tende à desintegração, só a permutabilidade da acção livre permite a continuidade.
Nenhum individuo pertence produtivo (no sentido de contribuir com a sua melhor acção) por tempo indeterminado de forma forçada ou imposta, nem incluído numa acção com a qual não se identifique ou não retire bem-estar e realização.
Por muito paradoxal que possa parecer, o colectivo não requer algum tipo de sacrifício ou subjugação a uma entidade maior que o individuo, o colectivo resulta da melhor acção, da acção que torna cada individuo mais feliz e essa é a expressão da individualidade.
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
E da liberdade absoluta da acção não resulta a supressão das necessidades?
Quando poucas, raras vezes a conversa consegue chegar ao ponto em que se manifesta o interesse em aprofundar um pouco mais o assunto - e não se pense que se reflecte apenas nas classes mais baixas, teoricamente menos esclarecidas, pois foi-me recentemente cortada a palavra com a frase: - Ok, vamos lá então descer á terra!
Proferida por pessoa com formação e de boa condição de vida, prova o quão condicionado está o pensamento e a profunda e anti-catalizadora consequência da ausência do sonho como elemento de progresso.
Mas como dizia, nas raras vezes em que se ouve o - então diz-me lá, a expectativa é a de que se explique na frente de uma refeição, em pormenor e detalhe, o universo desde o big bang, intercalado entre garfadas e sorvos de tinto.
Se inicío a coisa de forma mais poética, “tipo” - O homem não é um homem, mas uma larva de homem, o espaço para progressão da explicação fica reduzido á doce e simpática categoria de irrealismo, não pragmático e idealista, se por outro lado apresento a negrura da exploração do homem pelo homem a explicação é cerceada por uma posição de inevitabilidade intrínseca ao sistema, do qual o ser humano dificilmente ultrapassará por condição própria, limitada, é o argumento de – as pessoas são mesmo assim, contrapor que as pessoas são um misto de genética e meio-ambiente e que mesmo a genética é um misto de originalidade e meio-ambiente, assemelha-se a navegar contra uma intempérie dentro de uma banheira.
O princípio é o seguinte:
Imaginemos uma sociedade, um colectivo de indivíduos a quem se permite fazer só o que querem, ninguém será obrigado a despender uma caloria que seja contra a sua vontade, o que resultará de uma construção desta natureza, tenderá para o desequilíbrio e como tal para a ineficiência e rápida auto destruição ou pelo contrário tenderá para a progressiva auto organização e sustentabilidade do colectivo?
Em minha opinião a segunda hipótese é a resposta e porquê? Por duas razões, primeira de ordem pragmática, a necessidade, que estimula o homem a realizar e a procurar realizar mais com menos esforço, será sempre objectivo fazer mais com menos esforço, a segunda de ordem digamos que metafisica, pois o conjunto de acções possíveis de realizar individualmente acrescenta sempre ao colectivo, aliás parece pouco provável que uma acção individual no seio do colectivo não reflita no mesmo, apenas as acções de violência não contribuem directa ou indirectamente para o colectivo, (no sentido da continuidade imediata da progressão, pois até a destruição é elemento organizativo).
Procuro o vosso parecer, o que pensam sobre a questão, a ausência completa de regras conduz ao caos ou à auto organização?
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sexta-feira, 6 de abril de 2012
Humor, a sério!
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
2020 – O ano do contrato.
Por variadas oportunidades apercebo que figuras de relevo na actividade politica e económica deixam escapar, entre formulações da realidade presente e concepções de matéria futura, uma data, como que uma meta, um referencial, um farol que guia, condiciona e ordena as acções a desenvolver, na concretização das alterações que aparentemente definidas, no materializar de um outro modelo de desenvolvimento, outro paradigma, outro contrato social.
Análises internacionais apontam no mesmo sentido, sabemos que o domínio do Dólar está sobre tensão, sabemos que o poder está a mudar de continente, sabemos que o sector financeiro domina o planeta, percebemos que existe nesta fase uma permuta de papel por recursos materiais, recursos palpáveis, reais, recursos que permitem derrubar, sustentar ou impulsionar as sociedades.
2020 surge como “a data”, urge clarificar se “corporocrática”.
Análises internacionais apontam no mesmo sentido, sabemos que o domínio do Dólar está sobre tensão, sabemos que o poder está a mudar de continente, sabemos que o sector financeiro domina o planeta, percebemos que existe nesta fase uma permuta de papel por recursos materiais, recursos palpáveis, reais, recursos que permitem derrubar, sustentar ou impulsionar as sociedades.
2020 surge como “a data”, urge clarificar se “corporocrática”.
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segunda-feira, 2 de abril de 2012
E tu e eu, o que temos que fazer... talvez querer...?
Um exemplo de que é possivel a construção de outro conjunto de regras para obter uma outra sociedade, mais justa, mais equilibrada, em que a matéria sirva o homem e não o homem escravo da matéria.
Haverá erros, concerteza, será possivel fazer melhor, claro que sim, mas como já disse anteriormente, OS NOSSOS ERROS SÃO MAIS DINAMIZADORES QUE OS ERROS DE OUTROS EM NOSSO NOME.
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