Marx e Engels no seu Manifesto: “em vez da velha sociedade burguesa com as suas classes e antagonismos teremos uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada um é condição para o livre desenvolvimento de todos”.
Uma doutrina em que ninguém será impedido de usufruir dos bens da sociedade mas em que cada um possa receber de acordo com as suas necessidades e tenha a liberdade de contribuir segundo as suas capacidades e desejos.
Nunca antes como hoje, a base material ou seja, todas as condições, principalmente as tecnológicas permitiram a libertação do homem ao suplício do trabalho.
O desenvolvimento tecnológico permite hoje a produção de todos os meios de vida com o mínimo de intervenção do ser humano, tendo por isso o potencial para libertar o individuo do trabalho repetitivo e coloca-lo na senda da sua expressão máxima de criatividade.
A criatividade humana exposta em sua amplitude, liberta dos grilhões das necessidades elementares de sobrevivência, traduzir-se-á num exponencial oceano de soluções de progresso.
O livre desenvolvimento de cada individuo não é nos tempos actuais compatível com trabalho baseado na unidade de tempo.
O livre desenvolvimento de cada individuo não é nos tempos actuais compatível com uma sobrevivencia dependente do valor da unidade de tempo.
Nunca antes como hoje, a compreensão dos processos da natureza e do universo nos permitiram inteligir um relacionamento com os recursos naturais condutor de uma rotura com o sistema vigente.
A transição de uma sociedade industrial para uma sociedade de conhecimento e informação requer a automação e "generalização" dos meios de vida.
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