Imagina um sistema.
Um método, um modelo, uma forma, uma maneira de organizar conjuntos de individuos e conseguir dar resposta ás suas necessidades materiais de sobrevivencia e evolução.
Imagina um método de produção concebido de tal forma, que precisa, para funcionar bem, de apresentar perpetuamente um crescimento exponencial.
Acrescido paralelamente com um modelo económico que exige também que o lucro seja continuamente crescente.
Percebemos que, para haver uma fabricação de produtos sempre crescente, tem que haver um consumo desses mesmos produtos sempre crescente.
Percebemos também que para haver lucro continuamente crescente ,os custos de produção têm que ser continuamente diminuidos.
Os custos com a intervenção dos individuos na produção tendem a ser reduzidos, os preços tendem a aumentar.
Surge um diferencial entre a capacidade de produzir e a de consumir.
Como cada individuo é simultaneamente produtor e consumidor, a redução da capacidade de consumo transporta consigo o gene da auto-destruição do sistema, pois o mesmo individuo continua a produzir mas deixa de consumir.
Atingido o ponto em que a produção terá de abrandar e os individuos deixar de participar na produção, está encontrado o desequilibrio e falencia do sistema.
Imagina um sistema onde o mote é produzir, produzir, produzir mas ninguém consome o suficiente.
É um sistema disfuncional, com uma esperança de vida muito curta.
Sociedade voluntária
terça-feira, 26 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
A História duplicada.
Se, a história se repete e ao que parece está a repetir-se, então devemos estar conscientes dos acontecimentos do passado, que podem, pura e simplesmente tornar a emergir.
Se, a história se repetir em ciclos, como aparentemente tudo no universo, então mesmo com alguma assimetria de sujeitos, intensidades, polaridades ou temporizações, podemos esperar um determinado padrão no desenvolvimento dos acontecimentos no presente.
Se o presente não for mais do que um renovado ciclo anterior, o que nos espera está mais ou menos delineado nos arquivos da história.
A história diz-nos que a seguir a um colapso seja financeiro ou económico sucede-se um periodo de injeção massiça de dinheiro no mercado para reavivar o funcionamento da mesma, diz-nos também que como resultado surge a inflação ou seja um aumento significativo do preço das coisas em regra dos bens de comodidade tais como matérias primas, energia e bens alimentares.
Este facto tem sido comprovado no presente com o preço do trigo por exemplo a escalar na ordem dos 100% no prazo de um ano.
Diz-nos também que uma medida normalmente tomada é a da desvalorização da moeda, com intuito de favorecer as exportações colocando desse modo o sector produtivo a funcionar.
Este facto tem sido comprovado no presente com a escolha do sector exportador como dinamo das economias por parte dos paises.
A história revela também que é nesta fase que emergem os conflitos monetários, com os paises a tentarem
ser os mais competitivos entre todos e cada um tomando as medidas que mais lhes interessam, contribuindo desta forma para a entrada no patamar seguinte: o protecionismo.
Neste patamar, a tentativa de reavivar o sistema economico conduz á imposição de taxas aos produtos importados e até á entrada de pessoas como forma de assegurar a produção nacional e a criação de emprego e abre caminho para a ultima das medidas de revitalização: a guerra.
Quando todas as medidas falham, os governos levam-nos para a guerra, o mais implacável regenerador (destruidor) de riqueza.
A guerra permite de certa forma um "reset", um reorganizar posterior dos valores economicos, mas como mais uma vez mostra a história, os resultados são conseguidos á custa de vidas dos cidadãos comuns e os beneficios ficam uma vez mais nas mãos dos que conduziram o sistema até á sua implosão, garantindo assim a continuidade do mesmo num ciclo que se repete.
Se, a história se repetir em ciclos, como aparentemente tudo no universo, então mesmo com alguma assimetria de sujeitos, intensidades, polaridades ou temporizações, podemos esperar um determinado padrão no desenvolvimento dos acontecimentos no presente.
Se o presente não for mais do que um renovado ciclo anterior, o que nos espera está mais ou menos delineado nos arquivos da história.
A história diz-nos que a seguir a um colapso seja financeiro ou económico sucede-se um periodo de injeção massiça de dinheiro no mercado para reavivar o funcionamento da mesma, diz-nos também que como resultado surge a inflação ou seja um aumento significativo do preço das coisas em regra dos bens de comodidade tais como matérias primas, energia e bens alimentares.
Este facto tem sido comprovado no presente com o preço do trigo por exemplo a escalar na ordem dos 100% no prazo de um ano.
Diz-nos também que uma medida normalmente tomada é a da desvalorização da moeda, com intuito de favorecer as exportações colocando desse modo o sector produtivo a funcionar.
Este facto tem sido comprovado no presente com a escolha do sector exportador como dinamo das economias por parte dos paises.
A história revela também que é nesta fase que emergem os conflitos monetários, com os paises a tentarem
ser os mais competitivos entre todos e cada um tomando as medidas que mais lhes interessam, contribuindo desta forma para a entrada no patamar seguinte: o protecionismo.
Neste patamar, a tentativa de reavivar o sistema economico conduz á imposição de taxas aos produtos importados e até á entrada de pessoas como forma de assegurar a produção nacional e a criação de emprego e abre caminho para a ultima das medidas de revitalização: a guerra.
Quando todas as medidas falham, os governos levam-nos para a guerra, o mais implacável regenerador (destruidor) de riqueza.
A guerra permite de certa forma um "reset", um reorganizar posterior dos valores economicos, mas como mais uma vez mostra a história, os resultados são conseguidos á custa de vidas dos cidadãos comuns e os beneficios ficam uma vez mais nas mãos dos que conduziram o sistema até á sua implosão, garantindo assim a continuidade do mesmo num ciclo que se repete.
domingo, 3 de julho de 2011
Preparado para lutar...ou fugir!
Estás preparado?
Estás preparado para lutar ou estás preparado para fugir?
Qualquer das duas opções é válida. O que é importante é que estejas preparado.
Porque vais ser chamado a tomar uma posição, quando sentires na pele o momento em que não mais é possível ficar tudo exatamente como está.
E aí existem dois apelos, o da construção de uma sociedade melhor, em que as pessoas contem mais, em que a economia sirva as pessoas de igual forma permitindo a cada um dar o seu melhor sendo ao mesmo tempo o seu melhor.
Em que o importante não é o dinheiro que se tem mas a forma como se realiza o potencial de cada um em beneficio de todos, em que o tempo de uma vida não é gasto quase na totalidade na luta pela própria sobrevivencia.
Uma sociedade em que as gerações seguintes recebem os ensinamentos que lhes permitem respeitar a condição humana.
Em que as liberdades alcançarão um patamar mais elevado permitindo ás sociedades solverem-se de velhas amarras.
Em suma um caminho no sentido da libertação do ser humano, da prisão mental em que se encontra.
O outro apelo será o do aprofundamento da escravatura moderna, com a cada vez maior diferenciação de classes e respectivo acesso aos recursos, ao controlo global por parte das forças finançeiras e quem sabe até uma nova vaga fascista e tentativas de eliminação de massas.
Uma certeza existe, esse momento de decisão, de definição de um futuro, vai chegar; é tão certo como os semelhantes do passado.
Portanto, estás preparado?
Estás preparado para lutar ou estás preparado para fugir?
Qualquer das duas opções é válida. O que é importante é que estejas preparado.
Porque vais ser chamado a tomar uma posição, quando sentires na pele o momento em que não mais é possível ficar tudo exatamente como está.
E aí existem dois apelos, o da construção de uma sociedade melhor, em que as pessoas contem mais, em que a economia sirva as pessoas de igual forma permitindo a cada um dar o seu melhor sendo ao mesmo tempo o seu melhor.
Em que o importante não é o dinheiro que se tem mas a forma como se realiza o potencial de cada um em beneficio de todos, em que o tempo de uma vida não é gasto quase na totalidade na luta pela própria sobrevivencia.
Uma sociedade em que as gerações seguintes recebem os ensinamentos que lhes permitem respeitar a condição humana.
Em que as liberdades alcançarão um patamar mais elevado permitindo ás sociedades solverem-se de velhas amarras.
Em suma um caminho no sentido da libertação do ser humano, da prisão mental em que se encontra.
O outro apelo será o do aprofundamento da escravatura moderna, com a cada vez maior diferenciação de classes e respectivo acesso aos recursos, ao controlo global por parte das forças finançeiras e quem sabe até uma nova vaga fascista e tentativas de eliminação de massas.
Uma certeza existe, esse momento de decisão, de definição de um futuro, vai chegar; é tão certo como os semelhantes do passado.
Portanto, estás preparado?
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