Sociedade voluntária

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domingo, 8 de novembro de 2015

Salário mínimo nacional.

Parece-me decepcionante, insuficiente, neste escalão de rendimentos qualquer acrescento é canalizado maioritariamente para uma melhoria das condições básicas de sobrevivência, nomeadamente a qualidade alimentar do agregado familiar e como tal o consumo predominante de produtos produzidos em Portugal.
Assim proponho a meta de 605 euros em dois anos, ou seja 555 euros em 2016 e 605 em 2017.
A haver necessidade de compensação às empresas deveria ser encontrada nos custos de contexto, nos custos inerentes à produção como custo da energia (electricidade, gás e/ou combustível) ou outros que melhor que eu saberão encontrar e negociar.

3 comentários:

  1. Por muita razão que tenha, e tem
    a questão principal já não é essa

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  2. Permita que discorde... um pouco, no plano simbólico de afirmação de uma mudança de políticas nada mais carregado de intenção do que assegurar a leitura elementar de que não se admite que alguém que dê a sua contribuição para o crescimento da riqueza nacional viva no limiar da dignidade, depois posso interpretar (talvez erradamente) pelas suas palavras que se pode cair no erro comum, antes das eleições as bandeiras são materiais, depois das eleições passam a ser "politicas", é um erro, são aliás quarenta anos desse erro, e quarenta por cento de abstenção, se é que me faço entender.
    Da minha pequenês digo: cuidado, este será um governo "cobaia" aos olhos dos cidadãos.

    Abraço livre

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  3. Os cidadãos que olharão este governo como "cobaia" serão os que até aqui se terão auto-anulado.
    São os que até aqui não terão votado.
    A questão
    é se o que o paradigma mudou ou não.
    A questão
    é se há condições para trazer para a cidadania quem dela se tem mantido afastado

    E isso é mais relevante que o pormenor (ainda que importante) de como deve evoluir o salário mínimo...

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