Sociedade voluntária

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sábado, 29 de março de 2014

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Meta - realidade VII

Não, não temos de ser competitivos, temos de ser competentes pois a competência é já  uma orgânica competitividade.

domingo, 24 de novembro de 2013

Simulador virtual da realidade simbólica.

Simbólico, o acto protagonizado pelas polícias na escadaria da assembleia, pode, numa 1ª análise conduzir-nos a pensar que a desobediência está à espreita, à esquina e que se expressa numa mensagem categórica em estado latente, mas é a sua expressão teatral, o fecho do pano na peça representada, da qual se retira a moral, a conclusão, que nega a premissa do acto em si, tornando claro que a acção é na realidade uma não acção.
Neste sentido o simbolismo da manifestação policial é semelhante ao simbolismo das recentes manifestações civis; o propósito de alterar a realidade sem querer tocá-la. O governo percebeu perfeitamente que simulação da realidade não é a realidade e substituiu pelo chefe dos secos o chefe dos molhados.
Dizer isto não é defender o uso da violência, é muito pelo contrário, propor a opção da força das convicções por oposição.
A força das convicções não é passear de autocarro e ao fim do dia voltar para casa com a sensação de um dia bem passado, a força das convicções não é romper a barreira dos camaradas, trocar abraços e apertos de mão e voltar para trás porque as febras estão a ficar frias. A força das convicções é recusar o autocarro e recusar ir para casa, é não romper a barreira mas não arredar pé, ontem, hoje, amanhã.
A força das convicções é acção não violenta e pressupõe que o monopólio da violência por parte do Estado se traduz em capacidades muitíssimo desiguais do seu exercício em relação à sociedade civil.
Pressupõe o princípio de que, se não pode combater a violência com violência pelo simples facto de a sua admissão ser a sua legitimação para qualquer outra circunstância, é só mudar a argumentação.
E em terceiro lugar porque no exercício da violência há sempre lugar à probabilidade de perda de vidas e ninguém tem por direito requerer a vida de outrem na defesa de uma causa, (direito este concedido ao Estado, que utiliza o individuo como sua pertença e lhe permite fazer a guerra) ocupando dessa forma o lugar do inimigo.
A força das convicções é desobediência por exigência alteração da realidade, não simulação ou destruição.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os casos Machete.

É evidente... um homem que demorou 3 horas a decidir se entraria para o governo, que se podia esperar ou então um desempenho impecável!

domingo, 10 de novembro de 2013

Metafisica domingueira.



Imagem retirada da net


Para nós (para mim) que existimos a vida inteira em um ambiente urbano, que simpáticamente fomos sendo condicionados pela realidade envolvente e vice-versa (condicionando a realidade que nos condicionou) simpatia urbana que progressivamente armou o nosso crescimento e formação enquanto seres humanos envoltos numa camada protectora, uma pelicula isolante, uma “ionosfera”, que nos acreditou sermos já um Homem diferente.
O homem urbano era já uma outra espécie, uma espécie autónoma, desligado da condição natural, desligado desde cedo da mais básica sensação de primitivismo, da animália presente em si.
O ambiente urbano difundia, pelas suas características e realizações, a convicção de que o homem ingressara num plano de existência e actividade que de certa forma interiorizara o credo da superação se não mesmo eliminação dos mecanismos inconscientes relacionados com os mais básicos comportamentos de sobrevivência das massas humanas.
Para quem vive a vida inteira em ambiente urbano, não deixa de ser muito interessante verificar que subjaze a todo o significado urbano o velho intestino primordial, o curso que se julgava superado permanece, o abrigo de hoje o mesmo de ontem, o animal embora escuso quando ameaçado mostra-se detentor do mesmíssimo padrão, porque o único existente é o único possível.
Seriamos conduzidos a pensar que, com tudo o que o urbano no auge da contemporaneidade auge de tudo o que do nosso tempo nos transmite a percepção da circunstância do próprio casulo urbano, o sincronismo da resposta fosse testável, consentâneo, extraído dos recursos entendidos como condição da própria contemporaneidade, mas não, a resposta é primária, visceral, instintiva e podemos até extrapolar, automática. 
O que apreender desta experiência que nos constrita, apesar de todo o qualitativo do urbano, a retomar o passado em lugar da continuidade do presente e menos ainda apressar o futuro?

É à terra que voltamos, à agricultura como bastião primário, todo o revivalismo pelo artesanal, o vinho, o azeite, os enchidos, o queijo e outros, como um novo princípio, um caminho sabido, como que o reconstruir da essência, do mais basilar elemento de segurança conhecido e consciente, a memória ancestral de satisfação, o corpo como primeiro Estado após derrocada dos sistemas urbanos que se revelaram frágeis e não confiáveis.
Percebe-se que quando em apuros o homem regressa à caverna, não está inscrito (ainda) na sua informação genética outro código ou se alguma vez estará pois só o passado (o que é conhecido) transmite segurança, o futuro (o desconhecido) pode alimentar-se de convicções, o corpo não.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A extinção do homo “operarius”.



A lasca trouxe o poder, elevou a capacidade de sobrevivência do animal humano, garantiu mais e melhor, o prolongar da continuidade da espécie, tornar-se superior.
Aquele que primeiro lascou, intuiu a capacidade inerente a uma face afiada, tornou-se o homem tecnológico e com ele o seu grupo dominou.
O fogo transmutou a noite, era agora mais dia, o corpo movia durante mais tempo com mais conforto, segurança e replicaram, dominaram; a primeira elite do planeta.
A roda rodou rapidamente, transferiu para outros territórios efeitos de poder, de conhecimento e reinou-se sobre os menos habilitados.
A tecnologia, resultado da capacidade de pensamento vingou, o homem aspirava debelar as suas tormentas, prolongar a vida, salvaguardar a existência num ambiente hostil.
A tecnologia facultava exponencial conforto, segurança, domínio e projecção no futuro.
O homem criava a máquina, que fazia funcionar e conquistava da natureza uma porção maior.
A máquina não parou e o homem cresceu.
O homem tecnológico viveu e morreu, das suas cinzas nasceu a máquina que pensa, que pensa e que faz, que pensa o que faz.
O animal humano lascou a primeira pedra, replicou o fogo, empurrou a roda, construiu a máquina e transmutou-se, preparando-se para nascer novo homem, o homo “creativum”.

sábado, 12 de outubro de 2013

Preparado para ser "Chiprecidado".

RELATÓRIO DE OUTUBRO 2013 DO FMI - Fiscal monitor

The facts which state that the only way to resolve the massive debt load is through a global coordinated debt restructuring (which would, among other things, push all global banks into bankruptcy) which, when all is said and done, will have to be funded by the world's financial asset holders: the middle-and upper-class, which, if BCG is right, have a ~30% one-time tax on all their assets to look forward to as the great mean reversion finally arrives and the world is set back on a viable path. But not before the biggest episode of "transitory" pain, misery and suffering in the history of mankind. [..]

There is one thing we would like to bring to our readers' attention because we are confident, that one way or another, sooner or later, it will be implemented. Namely a one-time wealth tax: in other words, instead of stealth inflation, the government will be forced to proceed with over transfer of wealth. According to BCG, the amount of developed world debt between household, corporate and government that needs to be eliminated is just over $21 trillion.

The sharp deterioration of the public finances in many countries has revived interest in a capital levy, a one-off tax on private wealth, as an exceptional measure to restore debt sustainability.  The appeal is that such a tax, if it is implemented before avoidance is possible, and there is a belief that it will never be repeated, does not distort behavior (and may be seen by some as fair).

The tax rates needed to bring down public debt to pre-crisis levels, moreover, are sizable: reducing debt ratios to end-2007 levels would require (for a sample of 15 euro area countries) a tax rate of about 10 percent on households with positive net wealth . 

Credit to " The automatic earth"