Sociedade voluntária

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

The return to Innocence



That's not the beginning of the end
That's the return to yourself
The return to innocence

Metafóricamente, o regresso a um modelo de desenvolvimento em equilíbrio com o planeta, um regresso em que o conhecimento, a compreensão e a vontade substituem as manipuladas crenças e práticas mas não o entendimento da essência e da valorização dos ecossistemas, um ecossistema de que o ser humano faz parte, no qual vive, do qual vive, mas também no e do qual é, porque somos também resultado do meio, do que comemos, do que bebemos, do ar que respiramos e que toca a nossa pele. O retorno à inocência também é sonhar, querer, mas não avulso, é ter consigo uma nova filosofia, apoiada no conhecimento e destinada a deixar o Homem evoluir, neste contexto o “verde” não é sinonimo de uma nova fase de exploração capitalista, nem é tão pouco a antecipação de uma qualquer incapacidade de produzir, de alimentar o mundo. Pelo contrário, mais um paradoxo, o universo está repleto deles, quanto menos "explorarmos" o planeta, mais obtemos dele.
A titulo de exemplo, andamos à 70 anos a rasgar e a revirar a terra em profundidade para produzir a nossa alimentação, negligenciando que existe todo um universo de interacções, um mundo de produção de fertilidade e equilíbrio por baixo dos nossos pés, diminuindo dessa forma todo o potencial de fertilidade natural, não obstante adicionamos químicos artificiais, por “acaso” inicialmente resultantes dos stocks de guerra. E sim, é compatível com o desenvolvimento tecnológico e com a libertação do trabalho. Talvez seja esse o desafio deste século, compatibilizar a natureza, os ecossistemas com a tecnologia sem que signifique retrocesso ou estagnação na evolução humana, porque preservar a natureza à custa da evolução equilibrada do Homem é tão válido como fomentar o desenvolvimento selvagem do homem à custa do equilíbrio da natureza.

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